Faça _me sua

Ângela Souza

Quando fiquei centímetros de distância dele, o timbre da sua voz ecoou meio rouco e de certa forma sensual, fazendo com que eu olhasse imediatamente para aquela bela fisionomia, detendo-me em cada pedaço de seu corpo.

— Fique de joelhos — disse num tom de voz calmo, porém, autoritário.

Com os olhos fixos na direção das suas mãos, que seguravam a anaconda imensa e faminta, que exibia veias saltadas e latejantes ao seu redor, um único pensamento se fez presente em minha cabeça e diante daquilo, permaneci firme em pé. O homem a minha frente, como se lesse a minha mente, declarou.

— Ângela, você não vai colocá-lo em sua boca. Não hoje — o safado esboçou um meio sorriso, mas, a sua expressão voltou a ficar séria. Agachei-me e meus olhos repousarem no seu membro majestosamente ereto e pulsante, que fez meus sentidos girarem.

— Só quero que o tenha em suas mãos, que o sinta pulsar fortemente em busca de um alívio que só você é capaz de lhe proporcionar.

César pegou um tubo que
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