Elizabeth segue viagem em um dos carros com um dos motoristas de seu pai, enquanto está sentada no banco dos fundos, ela enviou diversas mensagens para Taylor.
[Onde você está? Por que não responde nenhuma de minhas mensagens? Estou indo à faculdade te encontrar] avisou impaciente.
Mas Taylor não estava na faculdade e uma mulher pegou o celular dele e foi ela quem leu a mensagem e conteve o riso em seguida jogando o celular do outro lado da cama.
— Quem era? — Perguntou Taylor com desinteresse deitado relaxadamente na cama.
— Sua namoradinha ferrada. — Contou com deboche. — Não sei como consegue se relacionar com ela, não tem nada a oferecer, vocês nem mesmo já tiveram relações.
— Pois é… — Lamentou com ironia.
— Quando vão terminar? — Perguntou se sentando na ponta da cama demonstrando desânimo.
— Em breve, eu não quero ter mais nenhuma ligação com ela desde que me apaixonei por você, afinal ela não é ninguém comparada a você.
— Mas… mesmo que ela não te dê nada você passou tantos anos ao lado dela, você gosta dela? — Perguntou demonstrando insegurança, ele suspirou demonstrando um pouco de impaciência, mas rapidamente disfarçou.
— Não é assim, eu nunca senti nada por ela, Elizabeth sempre foi ingênua e eu me apaixonei apenas pela beleza dela, mas para mim tudo perdeu a graça quando eu te conheci, você é linda, inteligente, educada, além de muito mais sofisticada.
— Claro… — Suspirou se deitando ao seu lado, ambos estavam usando poucas roupas e demonstravam ter muita intimidade. — Ah… estou tão feliz que futuramente vamos nos casar. — Comemorou esticando o braço admirando o anel de brilhante caro que acabara de ganhar.
Elizabeth por sua vez estava na metade do caminho seguindo até a faculdade.
Seu celular de repente vibrou.
— Ué? Desde quando um número desconhecido pode saber esse número? — Se perguntou confusa abrindo a mensagem anônima.
Assim que abriu a mensagem, parece que tudo ao seu redor petrificou e então de repente começou a se quebrar quando reconheceu seu namorado segurando a mão de uma moça que não era desconhecida para ela.
— Isso é uma pegadinha? — Se perguntou com os olhos marejados.
[Essas fotos foram às 10 horas da manhã de hoje.] a mensagem dizia então ela olhou o horário em seu celular ainda era 11 h.
— Será? — Murmurou pensativa com o coração aflito. — Pare o carro! — Ordenou ao motorista, siga até o apartamento… apartamento na avenida Asareis… — Explicou com a voz trêmula.
O motorista a levou a deixando em frente ao apartamento, mas ela ordenou que ele fosse embora.
Ao passar pela recepção ela sabia que um alarme discreto soaria avisando que alguém pegou o elevador, então seguiu pela escada, subiu cinco andares de escada e a cada segundo que estava mais próxima tentava se enganar e pensar que era tudo mentira.
Assim que parou em sua porta digitou o código da porta que já sabia de co, abriu-a discretamente.
Engoliu em seco quando viu as primeiras provas da traição, havia roupas femininas espalhadas, um salto logo em frente a porta do quarto.
Suas mãos trêmulas mal tinham forças para girar a maçaneta, ainda assim o fez e recuou ao ver a cena de seu namorado lhe traindo com outra mulher.
Emma, a aluna popular do campus onde eles estudavam, Taylor assim que viu Elizabeth pulou da cama assustado e confuso.
— Liz… o que faz aqui? — Perguntou tentando buscar desculpas para a enganar.
— O que você faz aqui? — Retrucou enquanto a voz embarga e as lágrimas caem contra sua vontade.
— Não é o que está pensando… se… se me dê uma oportunidade, me deixe explicar! — Pediu ansioso.
— Explicar o que já está claro? — Perguntou ela indignada desviando o olhar, sentindo nojo ao encarar aqueles dois despidos em sua frente enquanto tentava esconder seus corpos em lençóis.
— Não! Não é o que está pensando! — Tentou se cobrir com um dos lençóis.
— Por favor… — Murmurou Emma cética e debochada. — Apenas diga a verdade a ela, você não a ama mais, além disso, somos noivos! — Se levantou da cama encarando Elizabeth demonstrando arrogância com um ar de superioridade que claramente desmerece Elizabeth.
— Como assim noivos? — Perguntou balbuciando ao segurar a aliança em seu dedo.
— Olha isso! Não é lindo? — Perguntou enrolada no lençol. — Diferente dessa bijuteria que você tem no dedo, eu ganhei um anel legítimo como prova do amor dele.
Elizabeth conhecia bem as joias e sabia que seu anel era uma réplica barata e aquele anel que Emma tinha, era óbvio ser muito caro e legítimo, na época que ganhou o anel, ela não se importou, pensou que Taylor era pobre, mas também fingia assim como ela.
Naquele momento se sentiu frustrada pela aliança.
— Taylor… — Murmurou esperançosa.
— Ah… o que mais está esperando? Você é tão sem amor-próprio assim? — Perguntou Emma ainda debochando. — Ele nunca te amou, sua esfarrapada, como pode pensar que você teria chance com pessoas da nossa classe, a única coisa de valor que você conseguiu foi esse anel que é mais caro do que você. — A ofendeu em seguida rindo de forma estridente.
— Sua! — Rosnou Elizabeth avançando contra Emma lhe dando uma bofetada que ficou uma marca em seu rosto, ela avança, mas Taylor a impede a empurrando para longe a fazendo tropeçar e cair no chão próxima a porta.
Capítulo 3— Ei! — Taylor A gritou de forma que lhe assustou, mas em seu olhar havia um pouco de arrependimento.— Ela tentou me machucar! — Emma a acusou enquanto se fazia de vítima, ele vai em direção a Emma e vê a marca da unha de Elizabeth em seu rosto.— Como se atreve!? — Ele retorna a encarando com raiva.— Ela é a amante e não eu! Como pode ainda defendê-la? Tudo que você disse… todos nossos juramentos… — Perguntou em lágrimas ainda sentada no chão.Taylor sorriu meio amargo enquanto encarava o teto demonstrando ceticismo, em seguida direcionou seu olhar de asco para Elizabeth.— Você… eu só queria te usar, eu queria que você se entregasse a mim e então eu te deixaria.Elizabeth ficou sem reação o encarando petrificada.— Quatro anos? Só para isso?— Não! — Solta um riso discreto. — Também por pena, e… além disso, você era bonita, os caras te cobiçava mesmo nesses trapos… — Ele desce seu olhar analisando suas roupas percebendo que já não eram as mesmas. — Mesmo parecendo asquer
Capítulo 4. Proposta descabida — Ei, se afaste dela! — Vociferou ao sair do carro a alguns metros em frente a Elizabeth. — O quê? — Murmurou ela confusa ao olhar na mesma direção que o homem, então avistou o bandido que se assustou e correu por causa de Richard. — Você deveria tomar mais cuidado, o que está fazendo a beira da estrada? — Perguntou indo em sua direção. Elizabeth se levanta, porém, cai no chão ao tentar recuar e cai sobre a grama. — O que quer? — Perguntou assustada com a visão ainda embaçada limpando as lágrimas. — Você é tão descuidada. — Resmungou segurando em seu pulso a ajudando a se levantar. — O que está fazendo em um lugar como esse? — Quem é você? — Rosnou ela se afastando assustada. — Droga… — Murmurou ele inaudível se afastando dela. — Você estuda no campus Elêusis, não é? Ele engole em seco tentando disfarçar em meio a uma postura ereta e imponente, mas ela o encarou desconfiada enquanto tenta o reconhecer, mas nunca havia visto aquele homem antes —
Capítulo 5. Acordo entre seus pais.Elizabeth ficou alguns minutos em silêncio observando enquanto Richard limpava a garganta desconfortável novamente mantendo seu olhar disperso e com a postura ereta observava o lado de fora do carro pelo vidro da frente— Qual é! Cada um com seus problemas! — Berrou enfurecida tentando abrir a porta. — O carro está trancado. — Avisou demonstrando calma.— Me deixe sair, eu nunca vou me casar com você, odeio essa gente rica que acha que pode ter tudo e nos tratar de qualquer jeito só porque tem muito dinheiro.— Não falei nada ofensivo para você, só te dei a chance de sua vida, você poderá viver bem pelo resto de sua vida, qualquer moça pobre que nem você aceitaria.— Há, mais essa! Como se o dia já não tivesse sido ruim o suficiente.— Aceite o acordo e tenha a vida que toda garota sonha.— Você acha que as coisas funcionam assim? Todos pensam assim? — Perguntou com os lábios trêmulos e olhar triste. — Eu não quero ser forçada a me casar com ninguém
Capítulo 6 destinadosJá era noite, o pai de Elizabeth estava em seu escritório junto a sua esposa, a mesma estava ansiosa enquanto andava de um lado a outro.— Você acha que ela viu? — Perguntou ansiosa.— Eu já mostrei, o investigador disse que ela entrou ainda quando eles estavam lá.— E o Campbel mais velho? Ele continua disponível para o casamento?— Apesar de Richard ser um homem cobiçado, e ele aparecer muito pouco para isso, ele não encontraria uma esposa tão rápido, ele é tão calculista e minucioso que não escolheria qualquer mulher nem que fosse para nos despistar e me fazer cumprir a minha palavra.— Você não sabe se ele realmente não encontrou alguém, se eu fosse você não contaria com a frieza daquele homem, ele pode simplesmente querer usar qualquer mulher quando se trata de um assunto tão importante.— Não esse homem, não é do tipo. — Bom… qual o prazo pelo menos?— Na verdade, espero que ainda amanhã Elizabeth se decida, quero que ela possa se casar antes de seus irmãos
Capítulo 7. o esperado sim — Senhorita Kalgazar… — Murmurou seu nome com desprezo, ainda assim mantendo a compostura ao afastar as mãos dela. — Não estou com tempo agora, mas assim que estiver tomado uma decisão eu te encontro. — Avisou secamente. — Eu espero que possamos nos ver em breve, sei que serei a pessoa adequada para ser a pessoa que você procura. Ela recua e se retira seguindo para o grupo de amigas que a esperava. — Não mesmo… — Suspirou indiferente enquanto mantinha seu olhar em direção contrária ao que ela ia, se lembrando de Eliza. “Não sei o que está acontecendo para que ela esteja em meus pensamentos assim” seguia pensativo. Elizabeth, mas sua amiga Gaby estão no campo do campus onde os alunos se reúnem para sentar na grama, ela tenta mais uma vez segurar as lágrimas, mesmo que seja quase impossível. — Quando você vai parar de vir aqui, sei que isso te machuca, então… — Eu… eu só preciso vê, ver até que doa tanto que eu deseje a morte, mas invés de me matar eu
Capítulo 8 o homem com quem vou me casar Elizabeth mal conseguiu descansar, seguiu para o jardim onde ficou caminhando até tarde, ficava pensando em como Taylor reagiria em saber que ela de repente estava casada, mas também estava com medo não tinha ideia como era o homem com quem se casaria, isso deixava seu peito ainda mais aflito, em segundos ela pensava em mil possibilidades e infernos que poderia viver nas mãos daquele homem que seu pai intitula ser alguém que vai lhe deixar segura. Após muito pensar isso só piorou sua insônia, ainda assim ela entrou em seu quarto se trancou e tentou, pela manhã bem cedo ela acordou com a sua mãe abrindo a cortina de sua grande janela iluminando todo o quarto. — Mãe! — Protestou ao mesmo tempo que as empregadas entraram ansiosas. — Se levante, ok? Mesmo que seja um casamento às cegas, vamos fazer isso ser perfeito, hoje mesmo você vai casar e… está tudo sendo preparado às pressas. — E esse vestido? — Perguntou indiferente quando a empregada c
Capítulo 9 entregue a quem eu odeio. Elizabeth estava pronta e ansiosa, ela mantinha seu olhar fixo no relógio de mesa na sua cômoda, se torturando com cada minuto que passava como se estivessem voando. — Mãe, esse relógio está quebrado? — Perguntou aborrecida o virando para esconder sua tela. — O que acha? Está demorando demais? Eu sei, estou tão ansiosa. — Comentou empolgada atraindo o olhar sério de Elizabeth que fica pasma. — Não! É ao contrário, está passando tão rápido, de repente falta menos de uma hora, eu estou… — Liz… não sei como você pode aceitar isso… é tão assustador. — Resmungou Gaby aflita. — Meu deus! Como você está linda! — Anunciou Brian encantado com a sua irmã de noiva. — Nunca pensei que veria uma noiva tão linda. — Comemorou Ryuk. — Vamos, desfile para vermos como ficaria andando se houvesse um altar. — Vocês… ao menos vocês estão com a cabeça no lugar. — Resmungou e seguida ajeitando a postura se pondo a andar. A noiva estava deslumbrante em seu lindo v
Capítulo 10 discreta atração O casamento para Elizabeth estava sendo como um funeral, constantemente seu estômago revirava. Após o forçado “sim” e a cerimônia ser concluída com os contratos assinados, não houve mais contato entre eles. Ela permaneceu no salão, já que seu pai não a permitia sair. — Então? — Perguntou Gaby, receosa. — Eu só quero sair daqui quanto antes! — Resmungou, enquanto observa furtivamente Richard, que está ao lado de seu pai e sua mãe, todos concentrados em uma conversa animada. Seus pais sorriam animados, e Richard tentava parecer receptivo, mesmo que não sorrisse. No entanto, em poucos segundos de contato, seu olhar se cruzou com o olhar emburrado de Elizabeth, o que era uma das poucas coisas que o fazia sentir vontade de rir, embora isso não passasse de vontade. — Aquele cretino, como se atreve a prosseguir com o casamento. — Continua a resmungar. — Por que continua reclamando? Ele não parece ser tão ruim, mesmo que as circunstâncias não sejam das melho