Talvez fosse papo, conversa de letrado, mas eu não podia negar ou comparar as minhas viagens com aquela patricinha, com ela de fora do morro, podia ter acesso um mundo que ainda não conhecia.Sempre tive muitas aventuras, mas todas do morro pra dentro,não que a minha vida não agradasse, mas a curiosidade por outras também está vindo, e com ela então, esperei na esquina de sempre, todo na pala, bermuda jeans, camiseta preta, boné e corrente de prata no estilo.Não demorei a lhe ver vindo a distância, eu já tinha visto aquele vestido azul de florzinhas brancas, mangas bufantes, lacinho nos seios, o cabelos presos no rabo, quando sorriu vi que era como um iluminar do mundo todo ao meu redor.- Caralho, como consegue ser gata, essa porra! - Reclamei, gata era pouco, a mulher é tipo, deusa, mas o melhor é agir como se não soubesse disso.Balancei a cabeça olhando, não precisava de jóias, roupa curta, toda na dela no salto, abriu a porta jogando o cabelo pra trás. Não contei conversas, puxand
- Vai, vai safada, antes que eu te devore, aqui. - Afastei-me do homem dentro do veículo, enquanto ele não escondeu que estava duro de novo só com beijos, marcando bem na bermuda.Rodrigo me deixou em casa mais uma vez, quase na porta do condomínio, com certa relutância entre beijos e amassos, desci do carro. - Tessa...Tessália. - Camilla parou de repente ao falar entre gaguejos.Olhei para ela perdida, morrendo de medo, quis como nunca que ele simplesmente arrancasse com o carro dali, fosse embora.- O que você está fazendo aqui? - Pergunto desorientada me afastando do carro, querendo me livrar da cena do crime, mas os olhos azuis dela já estava nele, dentro do carro, enquanto Messias me olhava com interesse, enquanto ele não me interessava.O meu peito foi a perder controle de batidas quando de repente, enquanto eu ainda fugia, o homem desceu batendo a porta com força. - O que tá pegando Preta?Envolvendo a minha cintura com a mão, senti o que já estava acostumada tocar a minha bunda, p
Tessália olhava pra todos os lados, quando coloquei ela na minha frente, empurrando o seu corpo no meu, entre beijos e amassos, que eu nunca me vir tão necessitado de uma mulher, o povo até olhava.Era fácil notar que ela tem pinta de que não é de morro, nem de favela, toda arrumada, além de vestida comportada, chegamos ao portão de casa, prenssei seu corpo embaixo do meu contra o metal.Chupando seu lábios, explorando a sua boca, tendo a delícia da sua boca, num esfregar gostoso. - Rodrigo... estão olhando.- Engoli em seco olhando em volta em seguidaNunca fui de ficar de exposição, mas a culpa era dela. - A sua cara parece me dizer que mais um segundo, vai me deflorar aqui mesmo. - Prendi meu labio olhando pra cima, vontade não faltava.Mas tenho que saber respeitar, como chefe não posso da mal exemplo, enfiei a mão no portão abrindo em seguida, mal chegamos ao hall, de acesso a escada.- Mia...- A minha irmã parou na porta nos olhando, coloquei a mulher a minha frente, não deixar que me
Acordei debaixo de um homem enorme, a noite havia sido complexa, tomei a iniciativa de usar maconha, contra a vontade dele, senti vontade ao lhe ver tragando o cigarro, essa era a vida dele, eu quis entrar nela, conhecer até as suas raizes.A leveza que me trouxe foi enorme, mas o que foi do resto da noite, não sei, mal me mexi ele mexeu os olhos, o diabo investe pesado, até o estremecer de suas pálpebras, juntamente com os cílios, me fez observa-lo, o demônio joga sujo pra porra.Eu deveria sentir vontade de lhe matar neste momento, ao invés disto, eu lhe olho desde as sobrancelhas grossas negras, cheias, ao franzi de cenho formando linhas, os olhos fechados, os cílios compridos caídos, o nariz reto, um pouco Largo de características atípicas negro.A barba perfeita, preta, cheia sem falhas, os lábios grossos, carnudos, um pouco cavado no queixo quadrado. Levantei devagar debaixo dele, me arrastando como pude, olho em volta.Até me olhar no espelho, numa blusa verde e branco do Palmeir
Não havia sido uma boa ideia ter ido a praia com a minha mãe, minha tia e Camilla, além de algumas colegas, entre escutar as conversas e uma hora e outra perceber que Camilla me olhava de lado, como se quisesse me dizer algo, era um verdadeiro tédio ir a praia.Continuei lendo o meu livro sobre direito civil, quieta, apenas atenta a ele e a tudo a minha volta. - A tia ao menos já sabe que está saindo com um cara do morro?Camilla sentou do meu lado perguntando. - Acredito que não é algo que a interesse no momento, parece que a minha mãe tem outros interesses.Riu fraco com as mãos sobre os joelhos, em momento algum escondeu interesse sobre Rodrigo, e em momento eu quis demonstra isso pra ninguém.- Quem diria logo você, né, a santinha de tudo, envolvida com um traficante, juro Tessália eu ainda tento entender.Não havia pensado que aceitar o convite pra ir a praia me renderia algumas indagações, tornando uma chatice. - Ninguém diria que você estaria dando o rabo ao meu namorado nas comemor
Acordei olhando a mulher dormindo ao meu lado, os cabelos escuros espalhados pela cama, um monte de fios pretos perdidos ebagunçados.Ela é bonita pra caralho, não poderia negar, mas as vezes parece ser de uma bocado de personalidade. Era bem diferente, de mais cedo, fazendo birra, sendo infantil, um pouco complicada, mas ainda assim, eu tava curtindo a cachaça da maluca.Era a primeira mulher que eu não queria ficar só no sexo, queria saber mais dela, das coisas que gosta, e do que esperava do futuro, apesar de saber que eu não me encaixo em nada com ela.Mas desde o jeito de sorri, ao jeito de falar era diferente, o oposto de tudo que era esperado, Tessália não queria chamar a minha atencão em momento algum.Estava sempre em seu mundinho, nas suas ideias, fazendo com que eu me interessasse em saber. Ajeitei uns fios de cabelo solto tirando do seu rosto, colocando pra o lado.O morro já ganhava o dia, a noite já tinha ido embora a muito tempo. Com o meu gesto, se moveu devagar, abrindo os
Algo não estava indo tão bem, não sei se me ajudava a agir ou a faze-lo confiar mais em mim, mas agia e se comportava diferente demais, de tudo que eu já conhecia dele, tomamos café juntos depois que eu desci para a aquela casinha, na verdade não poderia defini-la como casinha, era um barraco de dois quartos, piso bem simples marrom.Sem janela, e pelo jeito sem porta dos fundos, os rapazes chegaram montando uma mesa farta de café da manhã, enquanto ele me olhava de uma maneira diferente, quis entender o seu olhar em mim, mas fingir não notar.— Tos eles vão comer também? — Alguns me olharam, outros apenas de cabeça baixa sairam. — Não, a gente vai pô. — Não era a primeira vez que ele fazia tal feito, tentei ao máximo enquanto comia olhar pra os lados, observar tudo, mas não tinha muita coisa a ser visto, a casa com moveis velhos, passava-se por casa, mas só tinha homens nela, apesar da simplicidade, um local limpo.Ao terminar me sentia pesada, descemos o morro até a saída, com relutânc
Não importava quão apaixonado ele demonstrava estar, aos meus olhos, enquanto ele se importava em demonstrar, eu tinha completa certeza, apenas uma. Quero vingança por cada gota de sangue do meu pai que foi derramada, por cada momento que eu sofri, que nós sofremos.E pra isto, eu seria capaz de qualquer coisa, tudo que ele me disse não era o terço do que eu queria, palavras, palavras? O vento leva, queria que ele demonstrasse, mesmo que o seu sorriso fosse o mais largo, mais intenso e mais solto naquele momento.Terminei de saborear o strogonoff de frango que a sua mãe fez, saboreando entre os lábios, a senhora Railda de fato, era boa na cozinha e não poderia negar que em muitas outras coisas. — Nossa, é simplesmente maravilhoso! — Elogiei amplamente levando outra gafada a boca.— Ah filha, que bom que gostou. — Ainda mastigava quando ela sorridente ao lado dele falou, rindo de canto a canto. — é o melhor que eu já comi. — Soltei ainda de boca cheia, mas o homem a minha frente, prendeu