O dia amanhece na enorme e imponente mansão , Cecília como de costume se levanta e toma seu banho de rotina, todos os preparativos da manhã cumpridos . Enfim desce as escadas para tomar o café, antes que chegue a mesa é surpreendida pela moça da noite passada , a qual a deixou bastante cuiriosa.
-é um prazer conhecê-la! Estava ansiosa para poder a conhecer . Me chamo Elionor Veras , sou assistente do senhor Simon . Diz Elionor , com um tom de entusiasmo . Entre conversas e outras . Saimon chega e ver que Elionor ja foi apresentada . -vejo que ja se conheceram Elionor está comigo a trabalho na cidade . Todos se sentam a mesa , o desjejum é servido . Cecília agora já conhece a moça, mas ainda sente um misto de sensações, sentimentos. O café acaba . -Cecília. diz Simon com a voz calma . Precisamos conversar alguns assuntos , se estiver com tempo gostaria de me acompanhar até o escritório, por gentileza? Pergunta Simon , de pé. Cecília não deixara de notar como os cabelos de simon estava minuciosamente penteados , e seu terno como caía perfeitamente bem nele , seu cheiro que lembrava a sabonete e um dia refrescante de um fim de tarde . Meio desconcertada e tímida Cecília diz: -cla….claro ! Podemos sim . Tenho algum tempo antes de ir ao vilarejo . Ele sorri de canto -então vamos . Segue Simon. Como sabe , a senhorita tem conhecimento que o Eduardo possui muitos bens , e que incluindo a casa ele a deixou com outras propriedades e empresas que eram do pai , meu irmão Afonso . E a senhorita fica responsável por todos os bens, apenas a casa , a mansão , fica para dividida em cinquenta porcento, sendo metade para o parente que estiver vivo . No caso para mim. Sendo que eu sou o próximo parente , na verdade o único. Diz simon cruzando as mãos sobre a mesa e olhando atenciosamente Cecília. Cecília se preocupa, pois nunca tinha visto por esse lado , de ter que cuidar de tudo , … ela viu a enorme obrigação em que o falecido esposo a deixara. Ela suspira e fecha os olhos . Simon diz que ela não precisa se preocupar pois Eduardo tinha pessoas que ajudava na parte administrativa, pessoas de confiança. Apenas a avisou para ela ter ciência de todos os bens que tem . Cecília por sua vez ficou agradecida … No fundo ela ainda queria algo mais , que ele pudesse dizer …. Há muitas perguntas dentro dela que ainda não foram respondidas, e isso a estava incomodando . Cecília se levanta e sai do escritório No caminho para o vilarejo , uma estradinha charmosa cheias de belas árvores campestres ,o céu enfeitava o dia , a brisa serena e o sol, casavam-se perfeitamente. Os pássaros conversavam com a natureza, certamente dizendo bom dia . Mas esta tranquilidade estava apenas no caminho , pois a mente de Cecília ainda estava cheia de perguntas e dúvidas “ que sentimento é esse , e as cartas por que ele não tocou no assunto , será que estou ficando maluca ! .” Chegando no vilarejo, sua amiga Marta a apressa e diz que está atrasada … o dia começa com o bom dia da turma “ bom dia senhorita Cecília !!!” A marta sempre acolheu Cecília no vilarejo,sempre a defendeu quando os camponeses a dizia que a senhorita Cecília era apenas mais uma moça endinheirada, enfadada e privilegiada da alta sociedade, e que está lá por pena , apenas para ter com que se ocupar.Ao findar o dia , o sol já se preparando para se pôr , Cecília volta para casa . O dia corrido , mas bem apreciado pela mocinha . Sobe as escadas e vai para o seu quarto , o quarto é amplo e com cortinas de um cinza chuva silenciosa , a poltrona de canto a convida a sentar -se , a vista pro jardim é receptivo . Cecília , despida entra no banho , água a meno , a faz relaxar , seus dedos entre os cabelos , cabelos pretos , pretos de noite sem estrelas . Ao sair do banho seu hobby está perfeitamente posto sobre a cabeceira de sua cama , minuciosamente colocado por alguma das camareiras . Evitando contato com o senhor Simon e com a senhorita Veras , Cecília pede para que o jantar seja servido no seu quarto . Terminado seu jantar , curiosa ,abre a porta em direção as risadas que ouvira de longe … escondida entre a fresta da porta ver Elionor com uma garrafa de champanhe e duas taças entre os dedos , vestida já com trajes de dormir , camisola de cetim num branco pérola , em passos
Mais tarde , naquela mesma noite daquele dia . Cecília bate a porta do escritório : “Toc , toc” duas batidas e ouve um “ pode entrar. Mais recomposta e com os pensamentos em ordem Cecília consegue falar -quero me desculpar por hoje mais cedo , pelo inconveniente… não era a minha intenção . A sua vida particular, não me diz respeito e eu compreendo…Diz Cecília com voz firme . Antes que ela termine simon fala :-não precisa pedir desculpas, está tudo bem . Eu que devo pedir desculpas. Quero dizer que… a culpa é inteiramente minha . Você é uma jovem admirável, e digna de amor , não me surpreende o Eduardo ter se apaixonado a primeira vista . Entre nós dois , Cecília , não pode haver nada … céus! E não é por falta de interesse meu , pois a vejo em meus sonhos como uma deusa despida , um ser imaculado e intocável. Inalcançável. Enquanto simon fala sua testa franze , sua voz é de uma profundidade. Cecília ali parada , sem reação apenas escuta ….-Simon recobre a consciência e diz
Simon agradeceu a Judite com um aceno, mas seus olhos ainda estavam fixos em Cecília, buscando nela algum vestígio do que acabara de acontecer. O silêncio que se seguiu era ensurdecedor, cada batida do coração de Cecília ecoando como um trovão. Ela desviou o olhar, sentindo o rosto corar, e ajeitou o vestido amassado tentando em vão disfarçar o tremor das mãos. "Eu... eu preciso ir", murmurou, a voz quase inaudível. Simon assentiu, sem dizer uma palavra, e a observou sair do escritório, a porta se fechando com um clique suave. O jantar foi de olhares tímidos, o silêncio ecoava com os sons dos talheres sobre a mesa , porém, o que pairava no ar ,eram ainda as faíscas das chamas que foram acesas . O olhar furtivo de Cecília, se desvia quando Simon a olha . Algo ainda não está completo , não fora totalmente encerrado . Sem mais delongas , o jantar se encerra mais cedo que o normal . Em direção ao amplo corredor do casarão , Cecília caminha a passos curtos . O silêncio é interromp
Amanhece, e Cecília abre os olhos , deitada sobre a cama de simon . Ela ver que o dia estava começando , o sol dava seu primeiro vestígio , delatando uma noite que se encerrara. O quarto que era pouco iluminado se torna mais claro , a medida que os raios de luz entra pelas frestas . Simon se levanta ainda despido , Cecília o segue com os olhos ...ele segue em direção ao banheiro. Minutos depois ela escuta o cair da água , o chuveiro ligado . Ela se vira para cima , olhando pro teto , não acreditando naquela noite . Simon sai do banho envolto pela toalha na cintura , ele ver que Cecília acordou , se senta ao lado da cama a acariciando e beijando a testa . " eu preciso ir a cidade agora cedo " diz simon, olhando com doçura e cuidado para a moça. Ela se levanta e põe seu vestido , diz que também precisa ir , antes que os funcionários comecem a andar pelo corredor. Com um beijo de despedida ela se vai . A noite de quinta para sexta fora animada para Cecília e simon . A moça s
Chegando na cidade , Cecília abre a porta do apartamento da prima . - que zona ! Exclama . -Entre céci, me ajuda a escolher o que vou usar hoje a noite . Fala Victoria a sua prima, envolta de roupas e sapatos pelo chão , em frente ao espelho vendo qual dos muitos vestidos a cai bem. - vai sair com o seu pretendente,qual o nome dele mesmo ? Aroldo ? Pergunta Cecília tentando recordar o nome do rapaz - Não ! Faz tempo que não o vejo , desde quando ao invés de chamá-lo de Aroldo o chamei de Beto , acredita nisso ? Diz Victoria , incrédula . Cecília olha a prima , e ri . Porque não seria possível ouvir Victoria sem expressar nenhuma risada . -Ou deve ter assustado o rapaz com os seus vários vestidos e mil pares de sapatos ! Diz Cecilia, sendo sarcástica . "Ri céci, pode rir . " falou sua prima . Mudando de assunto , Victoria pergunta Cecília sobre simon , e como estava depois das cartas e depois de ter o visto no baile aquela noite . " como consegue ficar na mes
A noite chega ,e as luzes da cidade se ascendem , o ar gelado da noite eram como agulhas finíssimas sobre a pele de Cecília, ela enfim chega novamente a casa da prima e se troca . Já arrumadas, se encaminham até o bistrô. O local era bem frequentado pela alta sociedade ... lustres bem colocados , iluminados em tom ambiente trazia sensação de aconchego a quem estivesse sentado a mesa , um bar com taças de cristais pendurados trazia um requinte a mais ao local , as vozes ao fundo em risadas discretas e silenciosas, revelava que o local era reservado . Sentado em uma mesa de quatro lugares , estava; Srt Veras , Simon, o prefeito e o secretário. Victoria diz : -olha , parece que o seu galã está bem ali . -estou vendo , e com ele a turma toda . A mocinha dá um sorrisinho. Não deixando de demonstrar que estava contente em vê-lo . O novo pretendente de sua prima já estava a esperando em uma das mesas com poltrona , ela o vê. -ali está ele , venha . Diz a prima de Cecília
Já de saída , a reunião de Simon acaba . Ainda olhando para a entrada , procurando vestígios da presença de Cecília que não retornara , ele se despede com apertos de mãos e agradecimentos. Senhorita Veras o olha , e nota sua preocupação. -acho que a Cecília preferiu ir embora . Ela fala .- o que disse a ela ? Eu às vi conversando . Da mesa dava pra ver que conversavam . Simon pergunta , sério e com voz firme .Elionor ,por sua vez , diz que nada de mais . Simon a olha , seus olhos querendo arrancar algo dela . Ele se vira e vai em direção a mesa de Victoria . Pergunta se a mocinha já fora embora mais cedo . A prima não sabia responder e isso a preocupou . Simon sai pela porta junto com Victoria e o moço que a acompanhava e saíram , a procura da jovem . " nós procuramos por esta direção! " Victoria exclama . "Certo!" Responde Simon. algumas andadas por aquela passarela e Simon a avista de longe , sentada em um banco , rindo alto com um desconhecido. Simon percebe q
Simon , no seu quarto . Não podia olhar aquele espaço sem se recordar da noite passada em que esteve com Cecília, isso o perturbava . Agora ,cada canto o fazia lembrar da mocinha , seu cheiro de lavanda do campo , estava entre os lençóis. Ele franze a testa ,tentando esconder o enorme vazio que estava sentindo . A noite que fora longa , acaba . O sábado chega , e com ele a enorme enxaqueca que Cecília estava . " a senhorita marta está a aguardando , gostaria que eu a despachasse ? " diz a governanta a Cecília . " não , obrigada.diz que já estou descendo " -Ai! Estou incomodando! Marta fala - claro que não ! Você é sempre bem vinda . Diz com um sorriso de canto a canto para a amiga . Em um passeio pelo jardim , as duas caminham . Conversam sobre assuntos diversos . Mas a ressaca de ontem ainda estava perturbando Cecília , que se incomodava com os raios de sol . Marta pergunta se está tudo bem , ela diz que sim. Mas que ontem acabou bebendo um pouco de mais . Surpree