Amanhece, e Cecília abre os olhos , deitada sobre a cama de simon . Ela ver que o dia estava começando , o sol dava seu primeiro vestígio , delatando uma noite que se encerrara. O quarto que era pouco iluminado se torna mais claro , a medida que os raios de luz entra pelas frestas . Simon se levanta ainda despido , Cecília o segue com os olhos ...ele segue em direção ao banheiro. Minutos depois ela escuta o cair da água , o chuveiro ligado . Ela se vira para cima , olhando pro teto , não acreditando naquela noite . Simon sai do banho envolto pela toalha na cintura , ele ver que Cecília acordou , se senta ao lado da cama a acariciando e beijando a testa . " eu preciso ir a cidade agora cedo " diz simon, olhando com doçura e cuidado para a moça. Ela se levanta e põe seu vestido , diz que também precisa ir , antes que os funcionários comecem a andar pelo corredor. Com um beijo de despedida ela se vai . A noite de quinta para sexta fora animada para Cecília e simon . A moça s
Chegando na cidade , Cecília abre a porta do apartamento da prima . - que zona ! Exclama . -Entre céci, me ajuda a escolher o que vou usar hoje a noite . Fala Victoria a sua prima, envolta de roupas e sapatos pelo chão , em frente ao espelho vendo qual dos muitos vestidos a cai bem. - vai sair com o seu pretendente,qual o nome dele mesmo ? Aroldo ? Pergunta Cecília tentando recordar o nome do rapaz - Não ! Faz tempo que não o vejo , desde quando ao invés de chamá-lo de Aroldo o chamei de Beto , acredita nisso ? Diz Victoria , incrédula . Cecília olha a prima , e ri . Porque não seria possível ouvir Victoria sem expressar nenhuma risada . -Ou deve ter assustado o rapaz com os seus vários vestidos e mil pares de sapatos ! Diz Cecilia, sendo sarcástica . "Ri céci, pode rir . " falou sua prima . Mudando de assunto , Victoria pergunta Cecília sobre simon , e como estava depois das cartas e depois de ter o visto no baile aquela noite . " como consegue ficar na mes
A noite chega ,e as luzes da cidade se ascendem , o ar gelado da noite eram como agulhas finíssimas sobre a pele de Cecília, ela enfim chega novamente a casa da prima e se troca . Já arrumadas, se encaminham até o bistrô. O local era bem frequentado pela alta sociedade ... lustres bem colocados , iluminados em tom ambiente trazia sensação de aconchego a quem estivesse sentado a mesa , um bar com taças de cristais pendurados trazia um requinte a mais ao local , as vozes ao fundo em risadas discretas e silenciosas, revelava que o local era reservado . Sentado em uma mesa de quatro lugares , estava; Srt Veras , Simon, o prefeito e o secretário. Victoria diz : -olha , parece que o seu galã está bem ali . -estou vendo , e com ele a turma toda . A mocinha dá um sorrisinho. Não deixando de demonstrar que estava contente em vê-lo . O novo pretendente de sua prima já estava a esperando em uma das mesas com poltrona , ela o vê. -ali está ele , venha . Diz a prima de Cecília
Já de saída , a reunião de Simon acaba . Ainda olhando para a entrada , procurando vestígios da presença de Cecília que não retornara , ele se despede com apertos de mãos e agradecimentos. Senhorita Veras o olha , e nota sua preocupação. -acho que a Cecília preferiu ir embora . Ela fala .- o que disse a ela ? Eu às vi conversando . Da mesa dava pra ver que conversavam . Simon pergunta , sério e com voz firme .Elionor ,por sua vez , diz que nada de mais . Simon a olha , seus olhos querendo arrancar algo dela . Ele se vira e vai em direção a mesa de Victoria . Pergunta se a mocinha já fora embora mais cedo . A prima não sabia responder e isso a preocupou . Simon sai pela porta junto com Victoria e o moço que a acompanhava e saíram , a procura da jovem . " nós procuramos por esta direção! " Victoria exclama . "Certo!" Responde Simon. algumas andadas por aquela passarela e Simon a avista de longe , sentada em um banco , rindo alto com um desconhecido. Simon percebe q
Simon , no seu quarto . Não podia olhar aquele espaço sem se recordar da noite passada em que esteve com Cecília, isso o perturbava . Agora ,cada canto o fazia lembrar da mocinha , seu cheiro de lavanda do campo , estava entre os lençóis. Ele franze a testa ,tentando esconder o enorme vazio que estava sentindo . A noite que fora longa , acaba . O sábado chega , e com ele a enorme enxaqueca que Cecília estava . " a senhorita marta está a aguardando , gostaria que eu a despachasse ? " diz a governanta a Cecília . " não , obrigada.diz que já estou descendo " -Ai! Estou incomodando! Marta fala - claro que não ! Você é sempre bem vinda . Diz com um sorriso de canto a canto para a amiga . Em um passeio pelo jardim , as duas caminham . Conversam sobre assuntos diversos . Mas a ressaca de ontem ainda estava perturbando Cecília , que se incomodava com os raios de sol . Marta pergunta se está tudo bem , ela diz que sim. Mas que ontem acabou bebendo um pouco de mais . Surpree
O que dizer quando o coração está em cacos ? O que falar quando o sentimento que era outrora irremediável ,se torna uma quebra de expectativa ?. A carta deixada por Elionor , foi reveladora e Cecília não podia negar a sua frustração , não podia acreditar que se entregara ao homem que a salvou de todas as formas, de corpo e de alma e que ao mesmo tempo a faz se perder com uma facilidade que a confunde . Ela já não sabia por quem se apaixonou , mas, de uma coisa Cecília tinha certeza , já não podia alimentar aquele sentimento dentro dela . O dia logo passa , e a jovem percebe que ficou quase o dia inteirinho passeando pelo jardim , tentando assimilar tudo de informação que continha na carta . Chegando a mansão , pergunta se o Simon já retornara , a governanta informa que , não . Aquela noite , Cecília custa a pegar no sono , se levanta anda pelo seu quarto , em direção a ampla janela , ela repousa seus braços, olhando para o céu estrelado. Dentro de uma cômoda ela retira alguns pap
Cecília é uma jovem de 18 anos que vive uma vida privilegiada nos anos 40. Ela se encanta por Eduardo, um médico recém-formado que acaba de chegar à cidade. O amor entre eles é instantâneo e poderoso, resultando em um casamento feliz na grande mansão de campo de Eduardo. Contudo, três anos após o matrimônio, Eduardo descobre que sofre de uma doença rara e, com o tempo, acaba falecendo. Devastada pela perda, Cecília se retira para uma cabana na propriedade, onde passava momentos felizes com Eduardo, distante da imponente mansão que nunca foi do seu agrado. Isolada em meio à natureza exuberante e às cachoeiras, ela se afunda em uma profunda tristeza. Os empregados da casa, preocupados com o bem-estar da jovem viúva, decidem contatar Simon, o único tio de Eduardo, um advogado respeitado e figura pública importante ,único contato da família Castilho mendonza, irmão de Afonso Mendonza pai de Eduardo , irmão mais novo ,38 anos . Ao chegar à mansão, Simon é recebido pelos funcionários e
Duas semanas se passam e Cecília encontra prazer em dar aulas em uma comunidade carente nas proximidades, aceitando melhor o luto e começando a viver novamente. Quando chega em casa, a empregada informa que uma carta chegou mais cedo do correio. Ao abrir, Cecília fica sem palavras; Simon escreveu para saber como ela estava e demonstrou interesse por seus dias. Para Cecília, que sempre achou Simon uma pessoa reservada, isso é surpreendente. Eles começam a trocar cartas por quase um ano. Cecília passa a esperar ansiosamente por cada carta de Simon, mas em uma manhã, não recebe nada. Uma semana se passa e, depois de seis meses sem notícias, começa a acreditar que ele não escreverá mais, deixando uma incerteza em seu coração. A jovem passa a maior parte do tempo acompanhada por sua prima, Victoria. Em um desses dias, Victoria convida Cecília para um baile na cidade, onde ela irá com seu pretendente. Cecília reluta em ir, mas a insistência da prima prevalece. À medida que a tarde avança,