A noite chega ,e as luzes da cidade se ascendem , o ar gelado da noite eram como agulhas finíssimas sobre a pele de Cecília, ela enfim chega novamente a casa da prima e se troca . Já arrumadas, se encaminham até o bistrô. O local era bem frequentado pela alta sociedade ... lustres bem colocados , iluminados em tom ambiente trazia sensação de aconchego a quem estivesse sentado a mesa , um bar com taças de cristais pendurados trazia um requinte a mais ao local , as vozes ao fundo em risadas discretas e silenciosas, revelava que o local era reservado . Sentado em uma mesa de quatro lugares , estava; Srt Veras , Simon, o prefeito e o secretário. Victoria diz : -olha , parece que o seu galã está bem ali . -estou vendo , e com ele a turma toda . A mocinha dá um sorrisinho. Não deixando de demonstrar que estava contente em vê-lo . O novo pretendente de sua prima já estava a esperando em uma das mesas com poltrona , ela o vê. -ali está ele , venha . Diz a prima de Cecília
Já de saída , a reunião de Simon acaba . Ainda olhando para a entrada , procurando vestígios da presença de Cecília que não retornara , ele se despede com apertos de mãos e agradecimentos. Senhorita Veras o olha , e nota sua preocupação. -acho que a Cecília preferiu ir embora . Ela fala .- o que disse a ela ? Eu às vi conversando . Da mesa dava pra ver que conversavam . Simon pergunta , sério e com voz firme .Elionor ,por sua vez , diz que nada de mais . Simon a olha , seus olhos querendo arrancar algo dela . Ele se vira e vai em direção a mesa de Victoria . Pergunta se a mocinha já fora embora mais cedo . A prima não sabia responder e isso a preocupou . Simon sai pela porta junto com Victoria e o moço que a acompanhava e saíram , a procura da jovem . " nós procuramos por esta direção! " Victoria exclama . "Certo!" Responde Simon. algumas andadas por aquela passarela e Simon a avista de longe , sentada em um banco , rindo alto com um desconhecido. Simon percebe q
Simon , no seu quarto . Não podia olhar aquele espaço sem se recordar da noite passada em que esteve com Cecília, isso o perturbava . Agora ,cada canto o fazia lembrar da mocinha , seu cheiro de lavanda do campo , estava entre os lençóis. Ele franze a testa ,tentando esconder o enorme vazio que estava sentindo . A noite que fora longa , acaba . O sábado chega , e com ele a enorme enxaqueca que Cecília estava . " a senhorita marta está a aguardando , gostaria que eu a despachasse ? " diz a governanta a Cecília . " não , obrigada.diz que já estou descendo " -Ai! Estou incomodando! Marta fala - claro que não ! Você é sempre bem vinda . Diz com um sorriso de canto a canto para a amiga . Em um passeio pelo jardim , as duas caminham . Conversam sobre assuntos diversos . Mas a ressaca de ontem ainda estava perturbando Cecília , que se incomodava com os raios de sol . Marta pergunta se está tudo bem , ela diz que sim. Mas que ontem acabou bebendo um pouco de mais . Surpree
O que dizer quando o coração está em cacos ? O que falar quando o sentimento que era outrora irremediável ,se torna uma quebra de expectativa ?. A carta deixada por Elionor , foi reveladora e Cecília não podia negar a sua frustração , não podia acreditar que se entregara ao homem que a salvou de todas as formas, de corpo e de alma e que ao mesmo tempo a faz se perder com uma facilidade que a confunde . Ela já não sabia por quem se apaixonou , mas, de uma coisa Cecília tinha certeza , já não podia alimentar aquele sentimento dentro dela . O dia logo passa , e a jovem percebe que ficou quase o dia inteirinho passeando pelo jardim , tentando assimilar tudo de informação que continha na carta . Chegando a mansão , pergunta se o Simon já retornara , a governanta informa que , não . Aquela noite , Cecília custa a pegar no sono , se levanta anda pelo seu quarto , em direção a ampla janela , ela repousa seus braços, olhando para o céu estrelado. Dentro de uma cômoda ela retira alguns pap
Cecília é uma jovem de 18 anos que vive uma vida privilegiada nos anos 40. Ela se encanta por Eduardo, um médico recém-formado que acaba de chegar à cidade. O amor entre eles é instantâneo e poderoso, resultando em um casamento feliz na grande mansão de campo de Eduardo. Contudo, três anos após o matrimônio, Eduardo descobre que sofre de uma doença rara e, com o tempo, acaba falecendo. Devastada pela perda, Cecília se retira para uma cabana na propriedade, onde passava momentos felizes com Eduardo, distante da imponente mansão que nunca foi do seu agrado. Isolada em meio à natureza exuberante e às cachoeiras, ela se afunda em uma profunda tristeza. Os empregados da casa, preocupados com o bem-estar da jovem viúva, decidem contatar Simon, o único tio de Eduardo, um advogado respeitado e figura pública importante ,único contato da família Castilho mendonza, irmão de Afonso Mendonza pai de Eduardo , irmão mais novo ,38 anos . Ao chegar à mansão, Simon é recebido pelos funcionários e
Duas semanas se passam e Cecília encontra prazer em dar aulas em uma comunidade carente nas proximidades, aceitando melhor o luto e começando a viver novamente. Quando chega em casa, a empregada informa que uma carta chegou mais cedo do correio. Ao abrir, Cecília fica sem palavras; Simon escreveu para saber como ela estava e demonstrou interesse por seus dias. Para Cecília, que sempre achou Simon uma pessoa reservada, isso é surpreendente. Eles começam a trocar cartas por quase um ano. Cecília passa a esperar ansiosamente por cada carta de Simon, mas em uma manhã, não recebe nada. Uma semana se passa e, depois de seis meses sem notícias, começa a acreditar que ele não escreverá mais, deixando uma incerteza em seu coração. A jovem passa a maior parte do tempo acompanhada por sua prima, Victoria. Em um desses dias, Victoria convida Cecília para um baile na cidade, onde ela irá com seu pretendente. Cecília reluta em ir, mas a insistência da prima prevalece. À medida que a tarde avança,
O dia amanhece na enorme e imponente mansão , Cecília como de costume se levanta e toma seu banho de rotina, todos os preparativos da manhã cumpridos . Enfim desce as escadas para tomar o café, antes que chegue a mesa é surpreendida pela moça da noite passada , a qual a deixou bastante cuiriosa. -é um prazer conhecê-la! Estava ansiosa para poder a conhecer . Me chamo Elionor Veras , sou assistente do senhor Simon . Diz Elionor , com um tom de entusiasmo . Entre conversas e outras . Saimon chega e ver que Elionor ja foi apresentada . -vejo que ja se conheceram Elionor está comigo a trabalho na cidade . Todos se sentam a mesa , o desjejum é servido . Cecília agora já conhece a moça, mas ainda sente um misto de sensações, sentimentos. O café acaba . -Cecília. diz Simon com a voz calma . Precisamos conversar alguns assuntos , se estiver com tempo gostaria de me acompanhar até o escritório, por gentileza? Pergunta Simon , de pé. Cecília não deixara de notar
Ao findar o dia , o sol já se preparando para se pôr , Cecília volta para casa . O dia corrido , mas bem apreciado pela mocinha . Sobe as escadas e vai para o seu quarto , o quarto é amplo e com cortinas de um cinza chuva silenciosa , a poltrona de canto a convida a sentar -se , a vista pro jardim é receptivo . Cecília , despida entra no banho , água a meno , a faz relaxar , seus dedos entre os cabelos , cabelos pretos , pretos de noite sem estrelas . Ao sair do banho seu hobby está perfeitamente posto sobre a cabeceira de sua cama , minuciosamente colocado por alguma das camareiras . Evitando contato com o senhor Simon e com a senhorita Veras , Cecília pede para que o jantar seja servido no seu quarto . Terminado seu jantar , curiosa ,abre a porta em direção as risadas que ouvira de longe … escondida entre a fresta da porta ver Elionor com uma garrafa de champanhe e duas taças entre os dedos , vestida já com trajes de dormir , camisola de cetim num branco pérola , em passos