11- Eu não consigo te esquecer Parte II

— A senhora não vai entrar? — questiono como uma forma de incentivar a mulher.

— Mãe, ele é o único disponível no momento. Ajuda, vai. — Com o pedido do filho, a mulher abaixa a cabeça e entra no veículo, mas manteve a boca fechada e os olhos meio leitosos observando a paisagem além da janela.

Ela está pálida, com uma aparência muito frágil.

Ao chegarmos no hospital, foi levada para a emergência. A mulher foi medicada, ficou em repouso e somente voltei de lá quando foi liberada pelo médico com uma pilha de remédios em sua mão. A senhora era diabética e tinha que lidar com a pressão alta e não havia posto médico próximo de onde morávamos.

— A senhora está melhor? — pergunto ao vê-la se acomodar no banco do carro.

— Vou estar melhor quando chegar em casa — ao falar dessa maneira, recebeu um olhar duro do filho. A mulher respirou fundo e voltou a falar - Mas obrigada, Gabriel, estou melhor, sim.

João me agradeceu mais algumas vezes antes de deixá-los em casa e voltar para a fazenda. Não
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