Caros leitores, essa é a finalização do livro 1, neste mesmo livro haverá a continuação, o livro 2. Amanhã iniciarei as atualizações dele! Como sempre, serão atualizações diárias! Espero que gostem <3
Início do livro 2: Um príncipe para chamar de meu O que faz de alguém uma rainha?Títulos? Riqueza? Joias? A resposta é incerta, afinal, depende muito de a quem está destinada essa pergunta. Para Brista Capman, uma rainha é feita de fibra, compaixão, inteligência e muito caráter.Depois de tudo o que aconteceu com sua irmã e com ela mesma, Brista se vê perdida, já não tinha sua mãe, que sempre a disse para onde ir, e também não sabia o que fazer em sua vida depois daquela noite que ainda lhe causava pesadelos. Como prosseguir depois de passar por uma experiência como aquela? Como conseguir viver e confiar novamente depois de estar nas mãos de Willian Griffin, de ter de lutar para que sua irmã mais nova conseguisse fugir das mãos de homens vis e de experienciar horas de terror enquanto era perseguida ao lado de Charlotte em meio a uma floresta densa e escura?Ela ainda não havia encontrado, de fato, seu caminho. Porém, a notícia de que o príncipe estava em busca de uma noiva e a po
Sua voz, mesmo que baixa, chegava aos ouvidos de Lucian como a música mais bela e seu sorriso era para ele a luz que iluminaria seus dias, outrora escuros, pela eternidade. Ali, o Duque sabia que encontrava a felicidade que procurou compulsivamente por toda sua vida. A voz do padre soou e, durante todo o sermão, a capela mergulhou num silêncio respeitoso e de apreciação, afinal, era um casamento por amor, um amor puro que refletia para todos que quisessem ver. Era algo raro na alta sociedade, um Duque casando-se por amor com uma jovem sem títulos de nobreza, quem poderia imaginar que tal coisa aconteceria?Mas as jovens Capman’s tinham um grande potencial de conquistar quem bem entendessem, não só por sua beleza, mas pela personalidade encantadora que tinham.Charlotte mentiria se dissesse que ouviu tudo o que foi dito pelo padre, ela sequer prestou atenção às palavras do senhor sem barba ou cabelos que falava de forma célebre e culta. Sua mente viajava entre as doces lembranças do h
A loira entendia os motivos que seu pai tinha para mandar Judith para longe e ainda mais os motivos que tinham para não querê-la ali naquele momento, mas não podia evitar pensar em como sua mãe estaria, depois de quase três meses de distância. Sabia que aquele momento não deveria ser para lembrar-se de sua mãe ou pensar em qualquer outra coisa que não a felicidade que os noivos esbanjavam ou em como sua irmã estava bela, mas precisava, de alguma forma, fugir do pensamento constante de que sua vez nunca chegaria, não daquele jeito. Invejava a felicidade de sua irmã, mas isso não a impedia de estar feliz por ela. Não desejava o mal para Charlotte jamais o faria, ela havia descoberto um carinho secreto que nutria por sua irmã e agora ambas se davam extremamente bem, não havia mais competições entre elas. Mas aquilo não impedia que parte do coração de Brista se sentisse machucado enquanto a hipótese de não ter a sorte da irmã se fazia presente em sua mente. “O amor é um luxo que, infeli
Quando o dia amanheceu, Jonathan abriu os olhos lentamente, sentindo-se cansado. Suas noites de sono não pareciam suficientes para restaurar suas energias gastas durante o dia e, naquele momento, ele entendia a frase que o rei sempre disse para ele, “um trono deve ser repartido em dois para que o reino seja próspero”. Agora entendia o que aquilo significava, afinal, estava sentindo na pele como era difícil administrar todo um reino sozinho e tinha plena consciência de que aquilo não poderia ser feito por somente uma pessoa, era difícil demais. Haviam muitas atividades a serem feitas, muitas áreas a serem coordenadas e, por mais que, politicamente falando, pouco a rainha de fato participava, ter alguém ao seu lado para ajudá-lo a pensar seria mais que bem vindo. Tinha consciencia de que precisava de uma rainha forte, inteligente e muito bem preparada para gerir o reino e, memso que sua mãe discordasse, pretendia que sua futura esposa participasse ativamente de todas as áreas de organi
— Mãe, pai — ele falou, sorrindo levemente e se sentando ao pé da cama. — Como estão hoje?— Estamos bem, querido! — sua mãe respondeu, deixando o prato de sopa no móvel ao lado da cama e limpando os lábios do rei com um lencinho. — Esperamos você mais cedo! — Acabei me atrasando um pouco — ele respondeu, se aproximando mais e pegando a mão que seu pai havia lhe estendido. — Precisava conversar com o senhor, pai. — Acredito que sei de qual assunto se trata, mas prefiro deixar que fale com suas próprias palavras, meu filho — o rei respondeu. Salvo os olhos leitosos, sua expressão estava corada e saudável, não fosse pela estranha doença que o acometia, se assentaria sobre o trono por alguns anos mais. — Decidi que o senhor estava certo — Jonathan falou, apertando a mão de seu pai levemente —, preciso me casar! A fala fez a rainha sorrir e bater palmas, esperava aquela declaração vinda de seu filho há semanas e já tinha em vista possíveis pretendentes.— Oh, querido! Estou tão feliz
Quando o dia amanheceu, a cidade despertou com um burburinho sem igual. Naquela manhã, os mensageiros reais deixaram o palacio bem cedo e se espalharam pela região. A contra-gosto, a rainha instruiu os criados sobre as preparações para o baile que haveria e também para receber as possiveis pretendentes do principe, passou seu dia coordenando a organização do palacio e, além disso, escreveu algumas cartas para nobres aliados, visando pretendentes reais e que a agradassem. — Senhora… — sua ama, Lorellay, uma mulher já de idade e com feições extremamente simpáticas. — A temporada mal começou, quem sabe o príncipe desista dessa ideia. A rainha suspirou, observando os empregados correrem com flores e ornamentos para manter o palacio em sua melhor versão para os convidados que chegariam dali há alguns dias. Esperava com toda vontade que o coração de uma mãe pode ter, que seu flho encontrasse a princesa perfeita em alguma das nobres que ela lhe apresentasse e que desstisse daquela ideia to
— Vamos passar a temporada no palácio! — Chelsea gritou, mais uma vez, fazendo Marcel rir. — Irmã, precisamos de vestidos, fitas e luvas novas! Então, sem sequer se importar em ser ou não ouvida, Chelsea passou a enumerar todas as suas nescessidades e tudo o que precisaria adquirir ate o começo da temporada, bem como a gritar aos quatro ventos como estava animada. Enquanto sua irmã se derretia em alegrias, Brista sentia-se em choque. Há tempos não via o principe e, talvez, passar a temporada em seu palacio não fosse a melhor das escolhas para ela. O que faria com tudo o que andara pensando durante aqueles meses? Como controlaria seu coração se fosse obrigada a conviver com ele todos os dias e pior, como se sentiria quando ele apresentasse a todos sua pomposa noiva, futura rainha, cheia de joias, titulos e nobreza? Claro, não era uma plebeia comum, apesar de não ter ascendencia nobre, sua familia era respeitada e muito bemvista na região, mas sabia bem que somente o respeito e a for
Os dias vieram e passaram com muita rapidez e em menos tempo do que Brista esperava, ela estava a caminho do palácio, a carruagem se movia rapidamente pela estrada e seus olhos estavam fixos na paisagem do lado de fora. A cortina da janela que estava aberta, deixava uma bela vista dos montes e montanhas, das florestas e campinas, que tomavam toda a estrada até o castelo real onde a temporada seria realizada. Apesar de não estarem a caminho do castelo oficial, aquela segunda casa real era uma das mais nobres, era lá onde a maioria dos reis haviam realizado seus bailes de noivado para, meses depois, realizarem os casamentos no castelo real oficial. Brista usava um belo vestido em tons de azul que contrastavam com sua pele clara, seus cabelos estavam bem presos, como mandava as normas sociais, e em seu pescoço um belo colar brilhava combinando perfeitamente com seus olhos. Ao seu lado, quase pulando no banco macio de tanta animação, Chelsea olhava sorridente para toda a paisagem, dife