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    As ruas de Angabaíba nunca foram tão desertas quanto naquela primeira semana de abril, mesmo que as pessoas fingissem que estavam vivendo suas vidas normalmente. Os comércios estavam todos abertos, mas faltavam consumidores, os poucos habitantes que de fato não viam motivos para ficar alarmados se deliciavam com o centro da cidade todo à disposição. Agências bancárias sem fila; sem tempo de espera nos correios; e até o pronto-socorro do hospital da cidade parecia mais vazio.

    Pela manhã, Larissa foi surpreendida por sua mãe. Ela e seu irmão, Guilherme, estavam prontos para ir para a escola. O garoto já tinha separado as sacolas de lixo da casa para levar à

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