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A estante que ocupava a parede no fundo da sala estava repleta de livros de direito e Joaquim imaginava quantos deles nunca sequer foram folheados pelo Delegado Mauro. O homem sentado atrás de sua escrivaninha ainda não tinha chegado aos quarenta anos de idade e parecia ser mais novo do que realmente era, usava o cabelo cortado estilo tigelinha o que dava a ele uma aparência de bocó que sempre incomodava os investigadores. Com uma atitude extremamente pedante, o notebook aberto, falava com uma voz monótona que fazia Joaquim devanear, descobrindo inúmeros detalhes da decoração da sala. Ele nunca reparara no taco solto do piso, perto da parede, Será que tinha um tapete aqui? Também nunca tinha notado em como a decoração da sala particular da delegacia era mais rica

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