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    A casa verde estava à venda, já há alguns anos que ninguém morava nela e, aparentemente, há tempos que ninguém fazia alguma visita para ver se a casa precisava de alguma manutenção. Os muros externos da casa mediam cerca de um metro e meio, apesar da cor original ser o verde, ele já estava quase totalmente coberto por pichações e por um novo tom de verde, mais escuro, dos musgos que se proliferavam. A casa não possuía garagem, a única entrada era um portão comum, de barras de ferro, muito corroído pela ferrugem, que era mantido fechado por um cadeado. Estranhamente o cadeado era novo e parecia estar em ótimo estado.

    Joaquim ficou alguns minutos parado em frente ao portão, fumando um cigarro e coçando a barba que crescia em seu pescoço. Terminado o cigarro ele estralou os dedos e olhou para o

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