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    Repentinamente, grossas gotas de chuva passaram a desabar, batendo violentamente contra a janela, empurradas por lufadas de vento. Como se não bastasse o tempo ruim, as notícias recebidas por telefone também não eram nada agradáveis. Plínio escutava cada palavra com máxima atenção, o telefone sem fio colado à orelha, os olhos arregalados. A mão espalmada no vidro da janela, como se o mau tempo fosse o responsável por ter trazido as más notícias. Sua prima Marina estava desaparecida há três dias. O último sinal de vida dado por ela era uma publicação no facebook, reclamando do tédio e anunciando que iria se juntar à manifestação.

    Depois de algumas respostas

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