Capítulo 9.

O mato estava molhado e o chão escorregadio, Diego me segurava com força pelo braço. Ele parecia ter experiência em andar naquele tipo de terreno, pois parecia saber para onde ir. A mata foi dando lugar uma floresta que foi se adensando conforme avançávamos, as árvores mais altas e grossas ofereciam proteção, podia ouvir eles gritando e nos perseguindo, podia jurar que tinha ouvido tiros.

O terreno era reto, de modo que fomos seguindo sem parar, Diego sempre me guiando e segurando. Depois de um tempo não ouvimos mais nada, tive a impressão que o casal não se aprofundou floresta adentro nos perseguindo.

- Diego, espera. - Precisava parar, estava sem fôlego, com as mãos arranhadas do mato, molhada, e sentindo mato grudado no meu rosto, precisava me acalmar.

- Desculpa, vamos parar um pouco, acho que não estão nos perseguindo.

Me sentei em tronco, meu estado era lamentável.

- Precisamos parar com isso, não vai dar certo, não vamos conseguir fugir, precisamos sair daqu
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