Riccardo

Assim que o áudio terminar, ela começa a gaguejar, falar que é mentira, que eu fiz ele falar tudo aquilo. Sorrio e peço para o Bernardo abrir a porta e mandar as pessoas que estão do lado de fora entrarem. Ela não tira a mão do telefone até ver a polícia entrando.

— Ele falou tudo isso diante dos policiais, diante do delegado. E antes que você pergunte, sim, conseguimos autorização para a gravação.

— Não permiti que a polícia entrasse. Aqui é minha empresa, minha sala, e não é um local público. Podem se retirar.

— Temos um mandado de prisão, senhora. — Meu advogado coloca o documento em cima da mesa, e ela pega, mas não lê. Apenas rasga o papel e joga os pedaços em cima da mesa. — Não tem mandado nenhum.

— Essa era uma cópia. Tenho mais aqui, caso a senhora queira extravasar antes de ir para a cadeia. — Ele coloca outro papel na mesa dela, e ela se afasta.

— Pode prendê-la. — O delegado fala, se aproximando dela, e ela vai indo mais para trás, até bater as costas na janela de vidro.

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