HotSe tem uma coisa que eu nunca achei que veria na minha vida era Riccardo dançando. E não era qualquer dança, não. O homem tava ali, na minha frente, se movendo no ritmo da música, com aquele olhar que prometia pecado, que transmitia luxúria, desejo. Me fazendo pecar.Cruzei as pernas e tentando fingir que aquilo não tava me afetando. Mas, meu Deus do céu, como não ser afetada por um homem daquele tamanho, todo trabalhado no músculo, rebolando daquele jeito? Era sacanagem comigo. Ele faz movimentos de como se estivesse em cima de mim, transado com força, como só ele sabe fazer.Ele não dizia nada, só me encarava, com aquele sorrisinho de canto que sempre me deixa sem ar. E eu? Bom, eu mordi o lábio, porque minha boca tava seca e eu não sabia o que fazer com as mãos. Quando eu dancei para ele, ele se tocava. Tenho vontade de fazer isso, mas estou com um pouco de vergonha. Mas minha intimidade, lateja, baba, saliva por ver tamanha gostosura na minha frente.A água parece está ficando
HotAchei que ela ia sentar bem devagar, mas não, ela se senta de uma vez fazendo minha alma escapar. Ela me abraça forte, e tenho medo de ter machucado ela e os bebês. Não me mexo, fico parado, atolado dentro dela, deixando que ela assina o controle. Não queria parar, mas se tiver machucado, não vai ter outro jeito.— Quer parar? — Ela nega com a cabeça. — Tem certeza? Podemos fazer isso depois.— Calma, estou esperando minha alma voltar para o corpo.— ela fala em sussurro e eu dou risada, pois a minha alma também fugiu.— Certo, podemos ficar assim o resto do dia, a noite quantas horas você quiser, mas quando tiver preparada, sobe e desce para ficar mais gostoso, tá bom? — Ela confirma com a cabeça e eu abraço ela.Aos poucos, o seu aperto vai afrouxando, e sinto que ela relaxou. Desço a minha mão até a sua bunda, para auxiliar ela a descer e subir. Mas, ela se levanta do meu colo e pega o meu sinto. Olho sem entender, e ela manda eu estender as mas. Boto as duas na frente, e ela am
— Está brincando né? — Ele sorri negando com a cabeça. — Não faça isso, Riccardo, eu não... — Coloco a mão em meu rosto e começo a chorar. Eu desconfiava de tudo, menos que ele mandou eu fazer o projeto da nossa própria casa. — Eu não gosto mais de você.Ele me abraça sorrindo, e me aperta em seus braços. — Gosta sim, sei que você não gosta de surpresas, mas eu adoro fazer isso com você, porque mesmo bravinha, você fica linda. Mas me diga, ficou do jeito que você sonhou?— Ficou. — Ele me solta e eu começo a olhar cada detalhe. Eu tô impressionada com tudo, até mesmo os quadros do meu projeto ele deu um jeito de fazer igual. Tapete, tudo. Não consigo controlar o choro, acho que além da felicidade de está vendo minha casa dos sonhos, os hormônios da gravidez me deixou mais mole.Ele pega na minha mão, e sai me levanto para ver todos os cômodos. Os quantos então, ficaram perfeitos. A única coisa que não tinha no meu projeto era o quarto dos gêmeos. Porém ele só fez de um, do menino, to
Cada peça que eu coloco na mala, é como cortasse um pedaço do meu coração. Acho que vou vender a empresa do Brasil, não vai me fazer falta. Vou colocar o Bernardo em outra filial, já que além de ajudar a Gabi a não ser morta, ele ainda ajudou no processo contra a Sophie.Mesmo não confiando tanto nele como eu confiava antes, ele merece receber algum bônus pelo que fez. É, isso mesmo que eu vou fazer, vou vender a de São Paulo e a do Rio de Janeiro. Ela aparece e me abraça por trás, o que torna tudo isso mais difícil. Estava feliz em ir porque ela iria comigo, mas a médica tinha que atrapalhar colocando medo em nós dois.Fecho a mala e me viro para ela, ela me abraça, colocando seu rosto no meu peito. Abraço ela bem forte, e acaricio sua cabeça atrás.— Voltarei em um piscar de olhos. — Me abaixo, ficando de frente a barriga enorme dela. — E vocês me esperem aí dentro também, nada de querer nascer sem o papai por perto, estão ouvindo? Acho que o outro bebê é uma menina. Ela é tão teimo
Assim que volto para casa, subo para o quarto. É tão estranho me deitar sem ele só meu lado. Sempre gostei de dormir sozinha, mas ele veio e me acostumou a dormir sentindo o seu toque e o seu perfume.Me levanto a casa dois minutos para ir só banheiro, já não tô mais aguentando, e parece que a cada dia, fica mais difícil segurar o meu xixi. A maior raiva, é sentar na bacia e só sair dois pinguinhos, mas a sensação é de a barriga está cheia.Fora que, se eu der uma risada, já tenho que trocar de roupa, porque sai um jatinho de xixi. Tossir e espirrar então... Volto para a cama, e enfim consigo uma boa posição, de lado e com um travesseiro no meio das minhas pernas. Pela manhã, quando eu acordo, sinto uma leve dor na barriga, uma cólica, mas nada que seja muito incomodo. Tento ligar para o Riccardo, mas o celular dele só chama e cai na caixa postal. Pode ser que ainda esteja no avião, ou em alguma reunião na empresa. Faço a minha higiene matinal e desço para tomar café. Sinto uma dor
Com o meu coração apertado, eu me recuso a acreditar em tudo isso, só que as minhas dores começam a ficar mais fortes. Eu grito dentro do carro, não só pela dor, mas pela frustração. Ele não deveria ter ido para o Brasil, eu deveria ter impedido.Ele nem queria ir. Porque eu fui dizer para ele ir? Droga! Cada contração é como um aperto no meu peito. Olho para minha mãe, e ela está com semblante de preocupação.— Vamos chegar a tempo, meu amor. Fica tranquila.— Eu não quero que eles nasçam assim, mãe, não sem o Riccardo comigo. Eu não sei se vou conseguir...— Vai, porque mesmo que ele não esteja, eu e sua mãe estamos. Não sei porque aquele desnaturado não está me ligando. — Algo não está certo. Ele disse que o Bernardo não o atendia, mas mandava mensagem para ele. Agora ele está fazendo a mesma coisa, mandando mensagem, mas não atende.— Dona Marly, pode ter acontecido alguma coisa. Olha a mensagem. — Dou o meu celular para ela ler a mensagem que ele enviou, e ela fecha a cara.— Não
Acordo com a minha cabeça doendo e a voz do Bernardo me chamando. Olho para os lados, minha visão está turva, não consigo olhar para nada direito. Mas, eu vou piscando, até voltar ao normal.— Riccardo, vamos lá tem que acordar, você não pode ficar muito tempo aqui, acorda, cara.— Onde é isso que Bernardo? — Pergunto e tento puxar as minhas mãos, mas elas estão presas para trás. Passo os olhos pelo ambiente, e percebo que é o quarto em que o Bernardo estava deitado na cama. Mas agora, ele está em outra cadeira ao meu lado.— Casa da Vitória. Ela e aquele desgraçado do diretor financeiro pregaram uma peça para nós. — Escutamos passos. — Fecha os olhos, finja que ainda está desmaiado. Depois eu te conto tudo.A porta se abre eu posso ouvir o som do salto alto, só não entendo como ela sozinha pode me amarrar na cadeira. Ela é pequena e eu sou bem pesado.— Ele ainda não acordou? Que bom. Eu vou precisar fazer uma coisa, e você fica quieto Bernardo.— Você é louca, ele tem que voltar pr
— Riccardo? — Ele sorri e se aproxima de mim, pega na minha mão. Não posso acreditar que ele realmente chegou, bem na hora. Até sinto que estou no paraíso.— Sou eu. Tive um contratempo, mas que bom que cheguei bem na hora, não é? Estou aqui agora, e vou segurar a sua mão. Vamos passar por isso juntos, pois são os nossos bebês que vão nascer.— Eu te matava se não estivesse aqui... — Ahhh! — Solto um grito, mas me lembro e travo o maxilar para não gritar. Mas aperto a mão do Riccardo, com força.A doutora manda eu fazer força. Queria muito que a que me acompanhou por toda a gestação estivesse aqui. Não sei onde ela está.— Mais uma vez, mamãe, força! Que o bebê já está quase saindo. — Faço mais força e sinto o bebê passando pela minha intimidade. — É um lindo menino. Parabéns, papais. — Sinto um leve alívio, antes da dor voltar mais forte. — O outro bebê vai nascer também. Força, mamãe, força.Aperto mais forte a mão do Riccardo e coloco toda a minha força, e sinto o bebê escorregando