Assim que volto para casa, subo para o quarto. É tão estranho me deitar sem ele só meu lado. Sempre gostei de dormir sozinha, mas ele veio e me acostumou a dormir sentindo o seu toque e o seu perfume.Me levanto a casa dois minutos para ir só banheiro, já não tô mais aguentando, e parece que a cada dia, fica mais difícil segurar o meu xixi. A maior raiva, é sentar na bacia e só sair dois pinguinhos, mas a sensação é de a barriga está cheia.Fora que, se eu der uma risada, já tenho que trocar de roupa, porque sai um jatinho de xixi. Tossir e espirrar então... Volto para a cama, e enfim consigo uma boa posição, de lado e com um travesseiro no meio das minhas pernas. Pela manhã, quando eu acordo, sinto uma leve dor na barriga, uma cólica, mas nada que seja muito incomodo. Tento ligar para o Riccardo, mas o celular dele só chama e cai na caixa postal. Pode ser que ainda esteja no avião, ou em alguma reunião na empresa. Faço a minha higiene matinal e desço para tomar café. Sinto uma dor
Com o meu coração apertado, eu me recuso a acreditar em tudo isso, só que as minhas dores começam a ficar mais fortes. Eu grito dentro do carro, não só pela dor, mas pela frustração. Ele não deveria ter ido para o Brasil, eu deveria ter impedido.Ele nem queria ir. Porque eu fui dizer para ele ir? Droga! Cada contração é como um aperto no meu peito. Olho para minha mãe, e ela está com semblante de preocupação.— Vamos chegar a tempo, meu amor. Fica tranquila.— Eu não quero que eles nasçam assim, mãe, não sem o Riccardo comigo. Eu não sei se vou conseguir...— Vai, porque mesmo que ele não esteja, eu e sua mãe estamos. Não sei porque aquele desnaturado não está me ligando. — Algo não está certo. Ele disse que o Bernardo não o atendia, mas mandava mensagem para ele. Agora ele está fazendo a mesma coisa, mandando mensagem, mas não atende.— Dona Marly, pode ter acontecido alguma coisa. Olha a mensagem. — Dou o meu celular para ela ler a mensagem que ele enviou, e ela fecha a cara.— Não
Acordo com a minha cabeça doendo e a voz do Bernardo me chamando. Olho para os lados, minha visão está turva, não consigo olhar para nada direito. Mas, eu vou piscando, até voltar ao normal.— Riccardo, vamos lá tem que acordar, você não pode ficar muito tempo aqui, acorda, cara.— Onde é isso que Bernardo? — Pergunto e tento puxar as minhas mãos, mas elas estão presas para trás. Passo os olhos pelo ambiente, e percebo que é o quarto em que o Bernardo estava deitado na cama. Mas agora, ele está em outra cadeira ao meu lado.— Casa da Vitória. Ela e aquele desgraçado do diretor financeiro pregaram uma peça para nós. — Escutamos passos. — Fecha os olhos, finja que ainda está desmaiado. Depois eu te conto tudo.A porta se abre eu posso ouvir o som do salto alto, só não entendo como ela sozinha pode me amarrar na cadeira. Ela é pequena e eu sou bem pesado.— Ele ainda não acordou? Que bom. Eu vou precisar fazer uma coisa, e você fica quieto Bernardo.— Você é louca, ele tem que voltar pr
— Riccardo? — Ele sorri e se aproxima de mim, pega na minha mão. Não posso acreditar que ele realmente chegou, bem na hora. Até sinto que estou no paraíso.— Sou eu. Tive um contratempo, mas que bom que cheguei bem na hora, não é? Estou aqui agora, e vou segurar a sua mão. Vamos passar por isso juntos, pois são os nossos bebês que vão nascer.— Eu te matava se não estivesse aqui... — Ahhh! — Solto um grito, mas me lembro e travo o maxilar para não gritar. Mas aperto a mão do Riccardo, com força.A doutora manda eu fazer força. Queria muito que a que me acompanhou por toda a gestação estivesse aqui. Não sei onde ela está.— Mais uma vez, mamãe, força! Que o bebê já está quase saindo. — Faço mais força e sinto o bebê passando pela minha intimidade. — É um lindo menino. Parabéns, papais. — Sinto um leve alívio, antes da dor voltar mais forte. — O outro bebê vai nascer também. Força, mamãe, força.Aperto mais forte a mão do Riccardo e coloco toda a minha força, e sinto o bebê escorregando
— Riccardo? — Ele sorri e se aproxima de mim, pega na minha mão. Não posso acreditar que ele realmente chegou, bem na hora. Até sinto que estou no paraíso.— Sou eu. Tive um contratempo, mas que bom que cheguei bem na hora, não é? Estou aqui agora, e vou segurar a sua mão. Vamos passar por isso juntos, pois são os nossos bebês que vão nascer.— Eu te matava se não estivesse aqui... — Ahhh! — Solto um grito, mas me lembro e travo o maxilar para não gritar. Mas aperto a mão do Riccardo, com força.A doutora manda eu fazer força. Queria muito que a que me acompanhou por toda a gestação estivesse aqui. Não sei onde ela está.— Mais uma vez, mamãe, força! Que o bebê já está quase saindo. — Faço mais força e sinto o bebê passando pela minha intimidade. — É um lindo menino. Parabéns, papais. — Sinto um leve alívio, antes da dor voltar mais forte. — O outro bebê vai nascer também. Força, mamãe, força.Aperto mais forte a mão do Riccardo e coloco toda a minha força, e sinto o bebê escorregando
Roma, Itália.Estou terminando de arrumar as minhas malas para viajar para o Brasil. Uma das projetistas de lá fez um projeto que me deixou muito satisfeito. Era o que eu precisava para começar a fundação da casa do senhor Nevil. Mas minha amada esposa está me desconcentrando.— Você tem que falar com a sua mãe. Já chega, eu já não aguento mais.— Eu não tenho que falar nada para ela. Se vira vocês duas.— Riccardo, você não pode dar autonomia de uma casa para suas mulheres. Eu sou a sua esposa, e tenho que ter a maior autoridade aqui.— Vamos por partes, Sophie. Primeiro, nosso casamento foi mais por contrato do que por sentimentos. Nossos pais quiseram, e fizemos o último gosto deles. Minha mãe é a minha rainha. Sem você, eu estaria ainda aqui. Sem ela, não. Você é minha esposa e é dona da casa. Ela é a minha mãe e também é dona da casa. Fim de papo.— Ela já está de idade. Porque não colocamos ela em uma casa de idosos? — Olho bem feio para ela. Nunca que eu deixaria a minha mãe em
Ela se levanta e pede para eu me levantar junto. Ela sai na frente, quase caindo, cambaleando para todos os lados.— Qual é o seu carro? — Ela para no estacionamento e pergunta.— Eu não tenho carro aqui. Eu sou da Itália, vim para cá de táxi.— Eu falo italiano, fiz vários cursos. Ai... — Ela tropeça no pé dele, e eu a seguro. Olho para os lados para ver se alguém está vendo isso. — Temos que ir embora logo, ou os seguranças vão vir até aqui e me botar para limpar o chão lá dentro.Começo a dar risada e a levanto para que ela fique em pé. Um táxi passa, e eu estendo a mão. Ele vem bem em nossa direção, e eu coloco ela dentro e me sento ao seu lado. Ela é o tipo de mulher que não deixa você cair na depressão. A pouco tempo que eu estou com ela, já dei mais risada do que na minha vida toda.Mando o taxista nos deixar no hotel Plaza. Mesmo ela achando que eu vou atacá-la à noite, eu não faria isso, não com ela bêbada. Mas, quem sabe quando ela acordar, poderemos fazer um bom negócio. O
Rio de janeiro, Brasil.Desperto do meu sono com tudo, sentando-me na cama. Não me lembro de nada da noite anterior, pelo menos, não depois que entrei no bar e comecei a beber sem parar uma garrafa de uísque. Passo a mão pelo meu rosto e olho ao redor, não conheço este quarto, até que escuto um som que parece um resmungo masculino.Olho para o lado e me deparo com um homem deitado e pelado de bruços. Aproximo-me lentamente dele, sem tocá-lo, mas não consigo ver seu rosto. Assusto-me com ele dando outro resmungo e me afasto. Não, eu não fiz isso, não dei a minha virgindade assim para um estranho, eu não seria tão louca, ou seria?Levanto o lençol e vejo a marca da minha virgindade ali, jogando na minha cara que sim, eu fui uma louca. Lentamente, levanto-me da cama e procuro pela minha roupa. Vejo meu vestido todo rasgado e não acredito nisso. "Como eu vou embora agora?" Passo os olhos pelo quarto e vejo uma camisa branca. Pego ela e me visto. Se ele rasgou o meu vestido, que vá embora