Gabrielly

Sinto até a dor na minha mão só de dar o tapa na cara dele, mas quando ele olha para mim, minhas pernas até bambeiam. Mesmo com medo, me mantenho firme. Quem ele pensa que eu sou?

— Pega seus dólares e enfia no meio do seu...

— Olha o que você vai dizer. Eu não estou te pagando, estou te convidando.

— Com dinheiro? Não sou nenhuma prostituta, senhor Montelli. Fiz faculdade e cursos para não precisar me prestar a isso. Não sou um objeto, não sou uma mercadoria que você possa pagar para ter. Quer saber, eu me demito. Não aguento mais você me assediando dessa forma.

Tento passar por ele, mas ele barra a minha passagem. Tento empurrar ele, mas ele segura em meus pulsos.

— Ou trabalha aqui, ou não vai trabalhar em lugar nenhum, porque eu vou ferrar a sua ficha, para que você só consiga trabalhar como garota de programa.

Maldito! Que ódio desse homem. Fecho a minha cara, com ódio. Eu vou ter que engolir esse idiota, porque jamais eu levaria uma vergonha dessa para minha mãe, de virar "job".
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