MaryOlhava para Henry deitado sobre a espreguiçadeira e sorri correndo até ele.- Você não vai cansar de dormir ai? - Resmunguei deitando sobre ele.- Você está molhada. - Reclamou abaixando os óculos de sol.- Vem mergulhar comigo. - Pedi.- Não, obrigado. - Henry sorriu colocando seu braço em volta da minha cintura.- A água está ótima.- Eu vi você sendo derrubada pela onda daqui.- Eu não nasci pra ser garota propaganda de biquíni. - Sorri e Henry balançou a cabeça.- Você é uma ótima organizadora de casamentos.- Deveríamos fazer alguma coisa hoje, é a nossa última noite aqui. - Choraminguei.- Minha companhia não é o suficiente Sra. Salt? - Perguntou e sorri.- Eu vou pegar uma bebida. - Henry gargalhou e me levantei pegando meu celular e seguindo para o quiosque. Estávamos passando uma semana aqui no Havaí e para mim, nossa lua de mel estava sendo incrível.Eu nunca imaginei que estaria finalmente casada depois de tudo o que aconteceu, mas eu nunca estive tão feliz. Henry esta
HenryO jato pousou no aeroporto da Alemanha perto das nove da noite, não fazia nem vinte horas que tinha voltado do Havaí com Mary e já estava em um avião novamente. Desci do jato e José pegou a bagagem colocando no porta malas do carro que nos esperava.Hector havia ficado com Mary e José havia viajado comigo como sempre fazíamos. Entrei no carro pegando meu celular e abri a mensagem de Vivian."De Viv: Já estou no hotel. Está chegando?"Ignorei a mensagem seguindo para a próxima."De Mary: Chegou bem?""De Henry: Cheguei sim, assim que passar a reunião eu te ligo."- Senhor, estamos chegando ao hotel, o seu quarto foi reservado ao lado da senhorita Vivian. - José avisou.- Tudo bem, e o seu onde está?- Um andar abaixo senhor. - Avisou e assenti.- Por quê?- Não havia mais quarto vagos no mesmo andar. - Informou enquanto o carro parava em frente ao hotel.Sai do carro esperando por José e entramos no hotel depois que nossas malas foram levadas. Peguei a chave do meu quarto entrand
MaryCheguei em casa perto das nove da noite. Liguei a luz da sala colocando minha bolsa em cima do sofá e segui para a cozinha ligando a luz e em seguida a do corredor. Tirei os saltos abrindo a geladeira e peguei a garrafa de água encostando-me a bancada.Cliquei nas mensagens de Henry e sorri.De Mary: Quando você encomendou aquelas flores?De Henry: Você gostou?De Mary: Sim.De Henry: Posso te ligar mais tarde? Estou em uma reunião.De Mary: Tudo bem, amo você.De Henry: Eu também.Suspirei deixando o celular na bancada e segui para o outro corredor entrando no quarto, liguei a luz pegando meu roupão e bufei em frustração quando ouvi o celular tocar.Corri pelo corredor para atender antes que desliga-se e deslizei o dedo pelo verde."Alô?""Mary? Sou eu Travis...”."Travis?""É que houve um problema no escritório, eu estava fechando, mas a chave quebrou dentro da fechadura.""O quê?! Como?""Acho que coloquei força demais." - Suspirei passando a mão pela testa e bufei baixinho
MaryHenry segurava firme em minha mão enquanto entrávamos no escritório e Travis sorriu assim que me viu caminhando em nossa direção sem hesitar.- Eu consegui um chaveiro, te liguei hoje cedo para avisar que já estava tudo arrumado. - Avisou e sorri.- Obrigada Travis, adiantou muito o trabalho. - Henry limpou a garganta atraindo a atenção de Travis e estendeu sua mão.- Sou Henry, marido da Mary. - Apresentou-se.- E ai. - Sorriu. - Sou Travis, o faz tudo por aqui. - Disse bem humorado.- Preciso ir agora. - Henry avisou ignorando Travis e assenti soltando sua mão. - Nos vemos no jantar, foi bom te conhecer Travis.- Seu marido é um pouco... Intimidador. - Brincou e olhei para ele.- Deixa ele, vem... Vamos trabalhar. - Murmurei seguindo para o escritório e Travis sorriu ficando na recepção.- Já vi as fotos e já imaginei o "climão". - Ana começou entrando na minha sala.- É ele ficou nervoso, começou com aquele cinismo e o sarcasmo e aquela coisa de que não gosta que ninguém me
HenryEram oito da manhã quando José parou o carro em frente ao aeroporto e Mary olhou pela janela descruzando as pernas.- Eu preciso descer? - Perguntou pegando o celular e balancei a cabeça.- Tudo bem, eu vou buscá-la e volto logo. - Avisei. Abri a porta do carro pegando meu casaco e sai junto com José.- Senhora Mary parece indisposta essa manhã. - José comentou e olhei para ele.- Sua indisposição chama-se Vivian. - Afirmei e José sorriu.- Tente não deixá-la muito preocupada com isso, você sabe, pessoas são inseguras. - Deu de ombros parando na ala de desembarque.- Mary sabe dos meus sentimentos por ela, Vivian é página virada, assunto resolvido. - Olhei para frente encerrando o assunto. Não demorou muito para que Viv aparecesse empurrando sua mala e José logo a ajudou com a mesma.- Nossa já estava ficando cansada de estar sentada. - Sorriu beijando-me o rosto e apoiei a mão em sua cintura por um momento. - Cadê a Mary?- Está nos esperando no carro. - Disse dando-lhe p
Mary- Minhas pernas doem. - Reclamei enquanto apertava minhas panturrilhas e Hector trocou de marcha avançando pelas ruas vazias. Eram quase uma da manhã e Ana estava desmaiada no banco de trás do carro. - Como você chegou até lá?- O senhor Salt me pediu para ir até você caso precisasse de ajuda para voltar.- E como o senhor Salt descobriu onde eu estava? - Perguntei imitando o seu tom.- Eu não tenho essa informação senhora.- Hector. - Bufei frustrada e o mesmo parou o carro em frente ao condomínio.- Se importa de subir sozinha? Preciso levar à senhorita Ana em casa.- Tudo bem. - Resmunguei tirando o cinto e peguei minha sandália a bolsa e o casaco saindo do carro. Caminhei calmamente pelo hall de entrada até os elevadores e chamei apertando o botão, quando o elevador chegou sorri ao vê-lo vazio e entrei no mesmo digitando o código do apartamento.Olhava para os números em vermelho no painel digital enquanto tamborilava com os dedos na barra de ferro ao fundo do elevador. Assim
MaryO dia amanheceu nublado, mas ainda sim estava muito aconchegante. Virei-me na cama suspirando tentando afastar a preguiça e senti a mão de Henry em minha cintura apertando levemente a mesma.- Bom dia. - Murmurou cheirando meu cabelo.- Bom dia. - Sorri virando para ele e segurei em seu rosto analisando-o.- Eu não estou bravo. - Afirmou. - Eu disse que não ficaria.- Vivian deu trabalho ontem? - Perguntei e Henry balançou a cabeça.- Sim, ela passou um pouco da conta. - Hum...- Mas não aconteceu nada demais, eu apenas a deixei em casa com José e voltei para esperar você. - Disse me abraçando e assenti.- Eu marquei de ir tomar café com a Ana hoje. - Afastei um pouco para encará-lo.- Por quê? Não precisa. - Resmungou tentando me agarrar novamente.- Eu vou encontrar com a Ana, nós conversamos depois. - Sorri saindo da cama e Henry grunhiu esticando os braços. HenryMary saiu logo depois do banho e pegou um táxi que havia chamado. Voltei para o quarto buscando meu ca
MaryHenry tamborilava os dedos na mesa impaciente enquanto Ruth terminava de preparar o jantar. Suspirei ajeitando o short do meu macacão e cruzei as pernas olhando para ele.- O que foi isso? Foi para me seduzir? - Sorriu debochado.- Se você fizer desse jantar um circo, dormirá no sofá por um bom tempo. - Ameacei.- Eu não tenho nada contra ele, apenas não quero e não vou trabalhar com ele. Não é uma coisa benéfica para mim agora, entrar em um projeto sem uma longa preparação antes é pedir para perder dinheiro. Laura está agindo pela emoção e querendo desperdiçar o dinheiro da nossa família. - Afirmou.- Vamos apenas evitar o assunto de trabalho e negócios durante o jantar hoje. - Pedi ouvindo o elevador e nos levantamos para receber Laura e Ian na sala.- Boa noite. - Ian sorriu entregando o vinho ao Henry.- Fiquem á vontade, o jantar vai ser servido em breve. - Disse sorrindo e peguei o vinho da mão de Henry levando comigo para a cozinha.Coloquei o vinho em cima da bancada da c