Capítulo 67

O domingo finalmente chegou, trazendo consigo uma tensão palpável. Passei a manhã inteira tentando me distrair, mas não conseguia afastar a preocupação com Maria Fernanda. Quando o carro de Ramón finalmente estacionou em frente à casa, corri para a porta.

Assim que vi minha filha, percebi que algo estava errado. Maria Fernanda parecia acuada, os olhos baixos e o corpo encolhido. Me aproximei rapidamente, agachando à altura dela.

— O que aconteceu, meu amor? — Perguntei suavemente, levantando seu queixo para olhar em seus olhos.

Maria Fernanda permaneceu em silêncio por um momento, hesitante. Então precisei insistir mais uma vez.

— A 'buxa' 'fea' me ‘belicou.’

Meu coração disparou e minha visão ficou turva de raiva. Olhei para Priscila, que estava se aproximando com um sorriso de superioridade.

— O que você fez com a minha filha?

— Ela mereceu. — Priscila disse, com desdém. — Sua filha precisa aprender a respeitar os outros.

Aquelas palavras foram o estopim. Sem pensar, avancei para ci
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