Jhonathan LancasterEstávamos no hotel em Paris, aproveitando um raro momento de tranquilidade após uma série de reuniões intensas. As crianças estavam entretidas com alguns jogos e Anthonella e eu estávamos relaxando, quando ouvi Anthonella suspirar profundamente ao desligar o telefone.— Quem era, amor? — Perguntei, notando a expressão preocupada em seu rosto.— Era Camila. Ela quer conversar com a gente com urgência. — Ela respondeu, ainda um pouco confusa.— Conversar sobre o quê? — Questionei, sentindo uma ponta de preocupação começar a surgir.— Não sei. Ela disse que só nos contaria quando voltarmos ao Brasil. — Anthonella explicou, franzindo a testa.— Isso é estranho. — Comentei, pensando no que poderia ser tão urgente e ao mesmo tempo tão confidencial. — Será que aconteceu algo grave?— Também achei estranho. — Anthonella concordou. — Mas ela não quis entrar em detalhes. Disse que era algo importante e que não podia falar pelo telefone.Pensei por um momento, tentando consid
Maria Fernanda Fagundes LancasterApós o treino, estava exausta, mas havia uma satisfação dentro de mim que era inigualável. Tinha dado tudo de mim e sabia que estava fazendo progresso. Enquanto eu pegava minha garrafa de água e me preparava para ir ao vestiário, ouvi risadas familiares. Virei-me e, para minha surpresa, vi meus pais, meus irmãos e meus primos. Meu coração pulou de alegria.— Quando vocês chegaram? — Perguntei, correndo para eles, um sorriso enorme no rosto.— Chegamos de madrugada. — Respondeu meu pai, rindo da minha reação. — Você não vai abraçar seus pais que tanto te amam? — Ele provocou, abrindo os braços.— Claro que vou! — Respondi, jogando-me nos braços dele e depois nos da minha mãe.Os abraços foram seguidos por abraços dos meus irmãos e primos. Era uma sensação maravilhosa tê-los ali comigo, especialmente depois de semanas de treinos intensos e estar longe de casa.— MaFêzita! Vamos trocar de roupa e comer, estou morta de fome. — Clara gritou e fiz sinal par
Após um jantar maravilhoso no restaurante chique, onde conversamos e rimos, a noite estava se tornando ainda mais especial. A comida estava deliciosa e a companhia era impecável. No entanto, conforme o jantar avançava, comecei a sentir uma leve curiosidade e ansiedade sobre o que mais a noite poderia trazer.Depois de um tempo, meu pai se levantou para ir ao banheiro, e a mãe também decidiu dar uma volta pelo restaurante. Aproveitei para conversar mais um pouco com meus irmãos e primos. Foi então que Gustavo se aproximou de mim. Ele parecia animado e com um brilho especial no olhar. Aproveitei a oportunidade para perguntar sobre a competição.— E aí, Gus, como está indo o programa? — Perguntei curiosa.Ele se inclinou em direção ao meu ouvido, sussurrando.— MaFê, eu preciso te contar uma coisa. Eu beijei a Rúbia. — Ele revelou, quase em um sussurro.No momento em que ouvi, meu instinto foi dar uma risada surpresa. No entanto, acabei fazendo um barulho mais alto do que esperava. A ri
Anthonella Fagundes LancasterA manhã começou agitada no escritório. Jhonathan e eu estávamos ocupados com a análise de alguns documentos importantes para uma reunião que teríamos à tarde. O telefone não parava de tocar, e o ritmo frenético parecia ser uma constante no nosso trabalho. Estava completamente imersa em um relatório quando a porta do escritório se abriu abruptamente.Camila entrou, com um semblante grave que chamou imediatamente minha atenção. Ela parecia perturbada e, ao ver o olhar preocupado dela, sabia que algo sério estava acontecendo.— Anthonella, Jhonathan, eu preciso conversar com vocês — disse Camila, sem rodeios nos fazendo encará-la, pois ela estava com uma cara muito séria. Jhonathan e eu trocamos olhares curiosos e eu fiz um gesto para que ela entrasse e se acomodasse. Com um leve aceno, me levantei para guiá-la até a sala de reunião.— Claro, Camila. Vamos para a sala de reuniões porque aqui está uma zona — ela riu, mas seu sorriso não chegou aos olhos.Apó
Maria Fernanda LancasterDesliguei a ligação com minha mãe e fiquei olhando para a tela do celular, sentindo uma inquietação crescente. O que será que estava acontecendo para ela estar tão preocupada? Seu tom de voz e a forma como insistiu que eu tomasse cuidado me deixaram nervosa.— MaFê, tá tudo bem? — Perguntou Clara, percebendo minha expressão pensativa.— Sim, tá tudo bem. — Respondi rapidamente, forçando um sorriso. — Só estava pensando na ligação da minha mãe.Coloquei o celular na mesa de cabeceira e me virei para as meninas. Clara, Ana e Luiza estavam todas na minha cama, com travesseiros nas mãos, prontas para uma batalha.— Guerra de travesseiros! — Clara gritou, lançando o primeiro travesseiro em minha direção.Sorri, decidindo deixar as preocupações de lado por um momento, e entrei na brincadeira. O quarto rapidamente se transformou em um campo de batalha de risadas e travesseiros voadores. Era exatamente o que eu precisava para aliviar a tensão.No meio da brincadeira,
Peguei o celular e disquei o número dela, esperando ansiosamente que ela atendesse.— Oi, filha! — A voz da minha mãe soou do outro lado da linha.— Oi, mãe. Tudo bem? Só queria saber se está tudo bem em casa. Você parecia preocupada na última ligação. — Perguntei, tentando disfarçar a preocupação na minha voz.— Está tudo bem, sim, MaFê. — Ela respondeu, mas percebi uma hesitação em sua voz. — Está tudo silencioso aí. Onde você está?— Estou no quarto, mãe. As meninas saíram para ir a uma boate, mas eu não pude ir porque sou menor de idade. — Expliquei, tentando soar casual.— Entendo. Mas em breve você fará 18 anos e poderá sair com elas. — Ela disse, tentando me animar.— Sim, estou ansiosa por isso. — Respondi, sorrindo. — Mas e você, mãe? Tem certeza de que está tudo bem?— Está sim, filha. Não se preocupe. Desculpe se te deixei preocupada. — Ela disse, tentando me tranquilizar.— Tudo bem, mãe. Só queria ter certeza. Qualquer coisa, me avisa, tá?— Pode deixar filha. — Ela diss
O sol já estava alto quando chegamos ao campo de treino. Era nosso último treino antes do jogo decisivo contra a Espanha, e eu estava determinada a dar o meu melhor. Larissa decidiu dedicar a manhã para me ensinar algumas técnicas de defesa.— Vamos lá, MaFê! — Ela disse, me entregando uma luva de goleira. — Hoje, vamos focar em melhorar suas defesas. Você tem potencial, só precisa ajustar algumas coisas.Sorri, colocando as luvas e me posicionando no gol. Larissa começou a chutar a bola em várias direções, desafiando meus reflexos e habilidades. A cada defesa, ela me dava dicas e corrigia minha postura.— Lembre-se, sempre mantenha os olhos na bola. — Ela orientou, após eu ter perdido uma defesa. — E não se esqueça de usar os pés quando necessário. Às vezes, é mais fácil defender com os pés do que com as mãos.Trabalhamos juntas por horas, suando e nos esforçando ao máximo. Larissa não parava de me motivar, seu entusiasmo era contagiante. Sentia que a cada defesa melhorava um pouco m
Gustavo Fagundes Lancaster O dia amanheceu com uma mistura de ansiedade e excitação no ar. Era mais uma etapa do programa "Pequenos Chefes", e eu estava animado, mas também um pouco nervoso. Sabia que cada fase ficava mais desafiadora e que a competição estava cada vez mais acirrada. Coloquei meu avental com o logo do programa e me dirigi ao estúdio, tentando controlar a adrenalina que corria pelo meu corpo.Ao chegar, cumprimentei os outros competidores, que também estavam focados e ansiosos. As câmeras começaram a rodar e a apresentadora, com seu sorriso brilhante, deu início ao episódio.— Bom dia, pequenos chefs! — Ela exclamou. — Hoje, teremos um desafio especial. Vocês terão que replicar um prato de um dos chefs mais renomados do mundo. E aqui está ele, nosso convidado especial, Chef Roberto Avelar!O Chef Roberto Avelar entrou no estúdio sob aplausos. Ele era conhecido por seus pratos sofisticados e técnicas impecáveis. Meu coração acelerou ainda mais. Este seria um grande tes