Pedro Henrique Soares Maria Fernanda era muito diferente das outras meninas que eu estava acostumado a sair e conhecer. Ela tem paixão pelo que faz, não se intimida por conta dos seus princípios. É admirável.Ela estava dançando na pista de dança quando Jaime se aproximou de mim e ficou a encarando.— Aí, arruma aquela gata pra mim. Tô doidinho pra pegar ela. — Dei um belo de um tapa na cabeça dele, que protestou.— Não fala assim dela. MaFê não é uma menina pra se pegar.— O que aconteceu com o pegador? — Ele perguntou rindo.— Aconteceu porra nenhuma. Vai, vaza!Olhei para ela e para Laiane dançando, pensando num jeito de tirar as duas de lá, mas elas acabaram saindo sozinhas. Puxei as duas para ficar comigo e uns amigos, e elas se enturmaram rápido. Do nada, MaFê perguntou por Bianca. Aquela lá parece um carrapato, não desgruda por nada.Ela ficou com raiva porque não a convidei para vir comigo, e foi bem melhor assim. Ela espera um nível de relacionamento que não quero assumir, p
Acabei de sair da pista de dança e voltei para Laiane, Valentina estava emburrada por que Juliano fez amizade com os meninos e ficou conversando com eles a deixando de lado. — MaFê, vem comigo pegar mais uma bebida? — Laiane perguntou.Fomos até a mesa de bebidas e, enquanto enchia meu copo, notei um grupo de garotos olhando na nossa direção. Um deles se aproximou e começou a conversar com Laiane.— Oi, eu sou o Geovane. E você? — Ele perguntou olhando para minha amiga. — Laiane. E essa é minha amiga, Maria Fernanda.— Prazer. — ele disse, estendendo a mão para mim.— Prazer. — respondi, apertando a mão dele.Geovane parecia simpático, ficamos um tempinho conversando com ele e quando percebi que ele estava interessado em Laiane dei uma desculpa qualquer e me afastei. — Toma trouxe um shot pra você. — Estendi a mão e minha amiga pegou. — Obrigada! — Sentei ao seu lado e ela ainda estava emburrada. — Amiga, você não pode ficar por conta de Juliano, você veio para se divertir. — Es
— Gus, por que está tão irritado? — perguntei, sentando-me na banqueta.Ele estava lendo um livro de receitas e tirou os olhos do livro, me encarando com cara de poucos amigos.— Você e a mamãe inventaram de me inscrever nesse programa, e agora estou aqui aprendendo receitas novas. — Ele soltou uma lufada de ar.— Calma aí, morre. Se quiser, podemos dizer que você desistiu de participar. — Gustavo me encarou de cara feia.— Tá doida! Eu só estou ansioso e a Ana Fernanda não para de me encher o saco. Ela tinha que ser igual ao Anthony.Lembrei-lhe que o Thony só tem dois anos, e ele disse que é por isso mesmo. Como vi que ele estava irritado, resolvi não mexer mais com ele. Levantei-me para sair, mas ele me chamou, perguntando se eu não ia comer. Disse que estava satisfeita, o que era verdade, pois tinha comido muito no shopping.— Senta aqui e experimenta uma receita que estou testando. — Do jeito que ele estava irritado, tinha certeza de que a comida não deveria estar boa. Tia Beatri
Priscila AlmeidaEu estava à espreita, observando a família feliz. Anthonella e Joyce se deram bem na vida, enquanto eu fiquei na merda. Se elas pensam que as coisas vão ficar assim, podem ter certeza de que não vão. Ontem, segui Joyce e sua família, e hoje estou seguindo Anthonella. Por culpa dela e daquela filha insuportável, passei anos na cadeia e perdi o amor da minha vida. Fui rever uma velha amiga, achando que ela poderia me ajudar, mas parece que Camila se regenerou. Aquela vagabunda fodeu comigo e com Ramon, e agora saiu como se nada tivesse acontecido.Revoltada, decidi que iria colocar fogo no bar de Anthonella e Joyce. Estava determinada a fazer com que elas pagassem pelo que eu considerava ser uma injustiça. Com um olhar de ódio, esperei até a noite cair e me esgueirei até o bar.Acendi um pavio improvisado e joguei o coquetel molotov na janela do bar, observando as chamas começarem a tomar conta do lugar. De longe, torcia para que tudo desse certo para mim, mas, rapidame
Maria Fernanda Fagundes Lancaster Estava no treino e notei que o técnico estava me observando atentamente. Após o treino pesado, ele me chamou para uma conversa.— Maria Fernanda, você está indo muito bem. Queria te informar que você foi convocada para participar da Copa América na França. — Ele anunciou com um sorriso.— Sério? — Perguntei, surpresa e animada.— Sim. Durante os treinos fui procurado e me avisaram que você, Clara e Fabi foram convocadas. Parabéns! Fiquei radiante com a notícia. Agradeci ao treinador e me levantei, mas ele me pediu para sentar novamente.— Você entendeu que não é a seleção sub-20.— Não é a sub-20? — Perguntei, incrédula.— Não, é a Seleção Brasileira mesmo. Você tem noção da oportunidade que vocês três estão tendo? Você será goleira reserva, mas mostre que pode ser titular. Faça seu nome e nos deixe orgulhosos.Agradeci a ele mais uma vez e o abracei antes de entrar no carro. Seu Valdo disse que eu estava muito animada para alguém que se cansou no t
11 anos atrás Eu tinha apenas sete anos quando meus pais decidiram me dar a notícia mais importante da minha vida até aquele momento. Aquele ano já havia sido incrível de muitas maneiras, mas nada se comparava à surpresa que eles tinham preparado para mim. E, claro, decidiram fazer isso no lugar mais mágico do mundo: a Disney.Eu me lembro de acordar naquele dia com uma empolgação indescritível. Não era o meu primeiro dia na Disney, mas cada visita parecia a primeira vez. O cheiro de pipoca, o som das risadas e a visão dos castelos e personagens ao redor sempre me enchiam de uma felicidade que eu mal conseguia conter. Mamãe, papai e eu estávamos hospedados em um dos hotéis temáticos. Naquela manhã, eles me acordaram com um sorriso secreto nos rostos, como se estivessem guardando o maior dos segredos. — Pronta para um dia mágico, minha princesa? — Mamãe perguntou, ajudando-me a colocar o vestido da Minnie Mouse que eu amava.— Sim! — respondi, pulando da cama. — Hoje vamos ao Magic
Atualmente…Estava sentada na famosa cafeteria da faculdade com minhas melhores amigas, tentando conter a empolgação. As duas estavam boquiabertas desde que contei sobre minha convocação para a Copa América.— Eu ainda não acredito que você foi convocada para a Copa América, MaFê! — Valentina disse de olhos arregalados.— Nem eu! — Laiane concordou, balançando a cabeça. — Isso é incrível!Sorri, sentindo meu coração inchar de orgulho. Não conseguia acreditar que aquilo realmente estava acontecendo.— Como você vai fazer com as aulas? — Valentina perguntou, voltando à realidade prática da vida universitária. — Não dá para simplesmente abandonar tudo, né?— Ainda não sei exatamente. — admiti. — Meus pais vão conversar com o reitor para explicar a situação. Eles querem garantir que eu não perca nenhum conteúdo importante.— Tenho certeza de que vai dar tudo certo. — Laiane disse, me abraçando. — Vamos sentir sua falta nesse período, mas você vai arrasar na Copa América!Antes que eu pude
O treino hoje foi intenso e, ao final, o treinador nos reuniu para conversar sobre como a dinâmica do grupo mudaria a partir do mês que vem com a minha ausência, a de Clara e a de Fabi. Depois da conversa, as meninas disseram que deveríamos comemorar e topamos. Depois do treino, Pedro Henrique estava à minha espera. — Pensei que já tinha ido embora. — Resolvi ficar te esperando. Seu treino foi intenso, né? — Ele perguntou, e eu assenti. — Vamos tomar um sorvete? Adoro chocolate com pistache. — Que surpresa, eu também! Bom, não vou negar uma ida ao sorvete. É você quem vai pagar, né? — Com toda certeza. Fomos caminhando até a sorveteria mais próxima. Quando chegamos lá, fizemos nossos pedidos e nos sentamos em uma mesa perto da janela. Eu olhava o movimento na rua enquanto Pedro Henrique mexia no celular, aguardando nossos sorvetes. — Então, qual é a próxima aventura? — ele perguntou, sorrindo. — Bem, além da Copa América, preciso conciliar os treinos com a faculdade e as demai