Atualmente…Estava sentada na famosa cafeteria da faculdade com minhas melhores amigas, tentando conter a empolgação. As duas estavam boquiabertas desde que contei sobre minha convocação para a Copa América.— Eu ainda não acredito que você foi convocada para a Copa América, MaFê! — Valentina disse de olhos arregalados.— Nem eu! — Laiane concordou, balançando a cabeça. — Isso é incrível!Sorri, sentindo meu coração inchar de orgulho. Não conseguia acreditar que aquilo realmente estava acontecendo.— Como você vai fazer com as aulas? — Valentina perguntou, voltando à realidade prática da vida universitária. — Não dá para simplesmente abandonar tudo, né?— Ainda não sei exatamente. — admiti. — Meus pais vão conversar com o reitor para explicar a situação. Eles querem garantir que eu não perca nenhum conteúdo importante.— Tenho certeza de que vai dar tudo certo. — Laiane disse, me abraçando. — Vamos sentir sua falta nesse período, mas você vai arrasar na Copa América!Antes que eu pude
O treino hoje foi intenso e, ao final, o treinador nos reuniu para conversar sobre como a dinâmica do grupo mudaria a partir do mês que vem com a minha ausência, a de Clara e a de Fabi. Depois da conversa, as meninas disseram que deveríamos comemorar e topamos. Depois do treino, Pedro Henrique estava à minha espera. — Pensei que já tinha ido embora. — Resolvi ficar te esperando. Seu treino foi intenso, né? — Ele perguntou, e eu assenti. — Vamos tomar um sorvete? Adoro chocolate com pistache. — Que surpresa, eu também! Bom, não vou negar uma ida ao sorvete. É você quem vai pagar, né? — Com toda certeza. Fomos caminhando até a sorveteria mais próxima. Quando chegamos lá, fizemos nossos pedidos e nos sentamos em uma mesa perto da janela. Eu olhava o movimento na rua enquanto Pedro Henrique mexia no celular, aguardando nossos sorvetes. — Então, qual é a próxima aventura? — ele perguntou, sorrindo. — Bem, além da Copa América, preciso conciliar os treinos com a faculdade e as demai
Jhonathan LancasterO sol estava se pondo, tingindo o céu com um tom alaranjado suave, quando me sentei na varanda de nossa casa. O dia tinha sido longo e cheio de reuniões no escritório, mas ali, naquele momento, tudo parecia em paz. Anthonella se aproximou, trazendo duas xícaras de chá. Ela sempre soube como me acalmar, e aquele gesto simples me trouxe um conforto imenso.— Obrigado, meu amor. — sorri, pegando a xícara de suas mãos.— De nada, querido. — ela respondeu, sentando-se ao meu lado.Ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas apreciando a vista e a companhia um do outro. Então, Anthonella quebrou o silêncio, falando sobre algo que estava em nossa mente há algum tempo.— Você já conversou com a MaFê sobre a viagem para a França? — ela perguntou.Suspirei, sabendo que era um assunto inevitável.— Sim, conversamos. Ela está tão animada com a oportunidade. — admiti, tentando manter a voz firme. — Mas, sinceramente, não estou pronto para soltar a minha garotinha.Anthonella
Anthonella Fagundes Lancaster O sábado chegou e, com ele, uma correria frenética. Joyce e eu estávamos dando os últimos retoques no bar, e ao vermos que tudo estava pronto, batemos um high five de animação.— Nem acredito que conseguimos reerguer o bar em tempo recorde. — disse Joyce, ajeitando a coluna.— Sim, Marinho conversou com você? Ele e Jhonathan estão estudando estratégias para aumentar ainda mais a segurança do bar. — respondi, com um sorriso de satisfação.— Ele me falou sim. Ainda não acredito que um desocupado colocou fogo no nosso bar.— A gente chama de bar, mas já é um clube, né? — brinquei, olhando para o lugar com carinho. Nós amávamos demais esse espaço, e ter visto ele parcialmente danificado nos feriu.— Verdade. — concordou Joyce. — O amor que colocamos nesse lugar é o que o faz ser tão especial.— Amiga, vou arrumar as crias e me arrumar para retornar. — Joyce anunciou, e eu falei que faria o mesmo.Ao chegar em casa, me deparei com uma zona. Gustavo estava cor
Pedro Henrique SoaresDepois de conhecer Maria Fernanda, algo dentro de mim mudou. Eu precisava urgentemente dar um jeito na minha vida. Olhei para a foto de Pedro Afonso na minha mesa e me perguntei como ele se sentiria se estivesse vivo. Tenho certeza de que ele seria o orgulho da família, ao contrário de mim. Passei pelo escritório do meu pai algumas vezes, e ele me observou com um olhar severo.— Pedro Henrique, me diga o que você quer. Não fique andando para lá e para cá, isso me irrita. — Ele me encarou com um olhar penetrante.— Pai, eu estava pensando…— E desde quando você pensa? Mas vamos ouvir o que você tem a dizer. — Ele interrompeu, claramente impaciente.Eu sabia que ele me culpava pela morte do meu irmão, e isso me machucava. No entanto, eu precisava fazer alguma coisa para mudar a situação.— Como estou prestes a me formar, gostaria muito de pedir ao senhor que me desse uma vaga de estágio na empresa.Meu pai ficou em silêncio, me observando com uma intensidade que es
Maria Fernanda Fagundes Lancaster Estava quieta no meu cantinho preferido da faculdade, a cafeteria, quando Pedro Henrique entrou e me deu uma excelente notícia. Fiquei muito contente com isso. O olhar dele estava me deixando desconcertada, e quando ele pôs a mão sobre a minha, senti algo que nunca tinha sentido antes. Quando sua irmã voltou, Pedro rapidamente deu um jeito de sair, e, assim que ele se foi, Laiane me perguntou o que havia acontecido. Eu contei sobre a novidade de Pedro, omitindo a sensação que tive ao toque dele.Na sala de aula, descobrimos que teríamos aulas práticas de voleibol. É um esporte que gosto, mas não tanto quanto o futebol. Quando entrei na quadra, meus colegas de classe começaram a brincar com a situação.— Olha, a Maria Fernanda vai mostrar que sabe de tudo, até de voleibol. — um dos colegas comentou, rindo. — Pelo menos no voleibol a gente fica no zero a zero com ela.Eu revirava os olhos, rindo, enquanto me preparava para o jogo. Durante a partida, um
Gustavo Fagundes LancasterDesde que fui selecionado para o programa "Pequenos Chefes", minha vida tem sido uma montanha-russa de emoções. Cozinhar sempre foi uma paixão, mas competir em um programa de TV era algo completamente diferente. Hoje era o grande dia, o dia em que eu finalmente mostraria meu prato para os jurados e para o Brasil inteiro. O nervosismo estava me consumindo, mas eu sabia que tinha que me concentrar e dar o meu melhor.Chegamos ao estúdio cedo. Minha mãe e meus irmãos estavam comigo, me dando todo o apoio possível. Eles sabiam o quanto isso significava para mim e fizeram questão de estar presentes. Depois de um rápido café da manhã, fui levado para os bastidores para me preparar.Enquanto esperava para entrar no palco, minha mente estava a mil. Eu repetia mentalmente cada passo da receita, tentando me certificar de que não esqueceria nada. Quando finalmente fui chamado, meu coração disparou, mas respirei fundo e entrei na cozinha com confiança.O desafio do dia
Maria Fernanda Fagundes Lancaster Enfim o dia havia chegado e cá estava eu me despedindo da minha família no aeroporto. Meus pais prometeram não chorar, mas nenhum dos dois cumpriu essa promessa. Eles choraram muito na minha despedida. Meu pai estava com os olhos cheios de lágrimas quando me abraçou.— Filha, você promete que vai ligar para o papai quando chegar? E promete que qualquer coisa que acontecer você nos avisa?Ele pediu, secando as lágrimas mais uma vez.— Claro, pai, eu prometo.Meu pai sorriu, nada convencido, mas deu espaço para os outros se despedirem. Minha mãe foi a próxima, ela me abraçou bem apertado e disse que eu deveria me divertir e aproveitar que meu pai estava longe. Nós rimos, ele ergueu a sobrancelha e perguntou o motivo da nossa risada, e minha mãe disse que não era nada demais.— Irmãzona, quem vai me defender do chato? — AnaFê perguntou, abraçando minhas pernas. Peguei minha irmãzinha no colo e a abracei bem apertado.— É só você parar de perturbar o Gus