capítulo 47: reencontro

Collin*

Collin sentou-se na cama lentamente, o corpo ainda fraco. Sua cabeça pulsava, a visão embaçada.

O homem se aproximou, hesitante.

— Calma aí, você levou uma queda feia no riacho.

Mas Collin já estava se levantando, mesmo que suas pernas tremessem sob seu peso.

— Eu preciso sair. — Sua voz saiu rouca, mas determinada.

O homem ergueu as mãos em um gesto pacificador.

— Você vai desmaiar de novo se...

— Eu preciso sair! — ela cortou, sua paciência se esvaindo, o sangue latejando.

O desconhecido ficou imóvel por um momento, avaliando-a. Então, sem dizer mais nada, deu passagem.

Collin caminhou até a porta e a abriu com força. A luz do sol atingiu seus olhos como navalhas, forçando-a a piscar várias vezes até que sua visão se ajustasse.

E então, o cheiro familiar a atingiu.

O cheiro de casa.

Ela olhou ao redor. Algumas pessoas caminhavam pela vila, rostos conhecidos e desconhecidos se misturando. Mas todos tinham uma coisa em comum: o olhar confuso lançado a ela.

Foi então que perceb
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