Quando no escuro da caverna chegaram, Liam a deitou no chão com cuidado e gentileza extrema. O macho se pôs por cima dela, seu corpo quente e pesado. Ele se aproximou, mordendo seu lábio inferior.Marcando-a ainda mais. Seus olhos desceram selvagens por seus seios, ele começou a tirar seu vestido. Queria contemplar seu corpo, saber o que lhe esperava. Quando ela já estava nua, os olhos do macho brilharam como chamas. Ela se sentiaenvergonhada, nunca tinha estado com um homem. Não sabia o que fazer, como agir. Ela sentiu o membro dele ficar ainda mais rígidocontra ela. Ele se pressionou contra seu corpo, afundando o rosto em seu pescoço. — vai ser difícil me controlar, eu quero tanto... Tanto entrar dentro de você com força.— ela encolheu os dedos dos pés. — mas eu não irei machucá-la, eu prometo. — sussurrou lambendo seu pescoço. Lentamente ele ficou sobre os joelhos, e começou a tirar sua calça. Ela lutou contra a vontade de desviar o olhar,queria ver. Queria muito. Quando
Quando a manhã chegou, Collin sentiu um arrepio suave percorrer seu corpo ao despertar. O calor que a envolvia vinha de Liam, que estava atrás dela, o braço firme ao redor de sua cintura, como se a mantivesse presa até mesmo inconscientemente. Ela sorriu de canto, a lembrança da noite anterior queimando sua mente como brasas vivas.Ela se moveu devagar, tentando não acordá-lo, mas foi interrompida por um gemido de dor vindo do outro lado da caverna. O som cortou o ar como uma lâmina, e Liam despertou instantaneamente, os músculos se retesando antes mesmo de abrir os olhos.Sem demora, ambos se ergueram e correram até Damon.— Não tente se levantar — ordenou, a voz carregada de preocupação oculta sob sua rigidez habitual.Damon soltou um suspiro pesado, piscando várias vezes antes de encarar os dois.— Onde estamos?— Em uma caverna, longe o bastante para que Caius não nos encontrasse à noite. Você estava muito ferido para voltarmos direto para a aldeia — Collin explicou, ajoelhando-se
Damon ainda estava ferido quando voltou para casa. O curandeiro fizera o possível, mas seu corpo estava longe de estar recuperado. Quando ele se deitou no sofá, tentando encontrar uma posição menos dolorosa, Eve se aproximou, cruzando os braços.— Por que não vai dormir na cama?Damon ergueu os olhos para ela, confuso.— Porque você não me quer lá.A resposta a atingiu como uma lâmina afiada. Ela engoliu em seco, tentando ignorar o aperto no peito.— Você está ferido.— E você está grávida.Ela cerrou os punhos, tentando manter a paciência.— Damon, estou falando sério. Você precisa de um lugar confortável para dormir, senão nunca vai se recuperar. Vá para a cama. Eu durmo aqui.Damon soltou uma risada curta, sem humor.— De jeito nenhum. Você está grávida, Eve. Você não vai dormir nesse sofá desconfortável enquanto eu ocupo a cama.— Eu ainda posso dormir no sofá…— Não. — A palavra veio firme, definitiva. — Eu vou continuar aqui.Ela revirou os olhos, impaciente. O homem era mais te
Collin despertou sentindo o calor do corpo masculino ao seu redor. Seu corpo ainda estava dolorido, sensível, como se cada parte dela lembrasse do que aconteceu na noite anterior. Ela sorriu, um sorriso pequeno, privado. Moveu-se para se levantar, mas antes mesmo de tentar sair da cama, sentiu os braços dele apertarem ao seu redor.— Onde pensa que vai? — A voz rouca de sono vibrava contra sua pele.Ela riu baixinho.— Tomar um banho. Talvez café. — respondeu, sabendo muito bem que ele não a soltaria tão fácil.Liam deslizou uma das mãos por sua cintura, descendo até os quadris e apertando-os com possessividade.— E se eu não deixar você sair da cama? — murmurou, a voz carregada de desejo, os lábios roçando contra seu pescoço.Collin estremeceu, tentando manter um mínimo de controle.— Então… terei que fugir.Liam soltou uma risada baixa, um som perigoso. Suas mãos seguiram o contorno do corpo dela, parando sobre sua bunda antes de apertá-la com força, trazendo-a ainda mais para ele.
Cada fibra do corpo de Collin tremia. O ar ao seu redor parecia pesado, sufocante.Liam se voltou para ela, os olhos arregalados como se estivesse diante de um fantasma. Suas mãos tremiam ao cerrar os punhos, a tensão em seus ombros revelando a tempestade que rugia dentro dele.Atrás dele, seus lupinos começaram a se reunir, rosnando, prontos para atacar os de Maden. O confronto estava prestes a explodir.Mas nada poderia tê-lo preparado para as próximas palavras.— Que merda você está dizendo, seu maldito sádico?! — Liam cuspiu as palavras, a voz carregada de ódio.Maden abriu um sorriso grotesco, os olhos brilhando com uma diversão cruel.— Estou dizendo a verdade, meu… “amigo”. — A palavra pingava veneno. Então, ele virou o rosto para Collin, observando-a como um predador observa sua presa. — Essa aí ao seu lado… é minha filha.O mundo de Collin girou.Ela sentiu o corpo estremecer, como se cada pedaço de si estivesse se despedaçando.Liam ficou imóvel. Nenhuma palavra lhe veio.—
Collin*Eve puxou Collin para trás enquanto a batalha se desenrolava diante delas. Elas correram em direção ao templo, onde várias pessoas já estavam reunidas, os rostos tomados pelo medo.— Precisamos reunir os outros! — Collin ofegou, o peito subindo e descendo. — Se não fizermos algo, eles vão destruir Montanha de Prata!Ela espiou pela porta entreaberta. Os lupinos de Maden haviam tomado a aldeia. Era um massacre.Damon entrou de repente, ainda em sua forma humana. Seu olhar varreu o templo até encontrar Eve.— Graças aos deuses, vocês estão aqui. — Sua voz estava carregada de tensão.— Damon, vá ajudar eles! — Collin ordenou, a urgência latejando em sua voz.Mas o macho negou com a cabeça.— Liam me deu ordens. Meu dever é tirar todos daqui o mais rápido possível.Collin congelou.— O quê? Mas… e a aldeia?!Damon a encarou, o olhar sombrio.— A aldeia é apenas um amontoado de casas, Collin. O que importa são os lupinos.As palavras dele pesaram sobre ela como um soco.— Para ond
A noite inteira, eles correram.A floresta parecia infinita, as sombras se estendendo como garras em sua direção. O frio cortava a pele, o cheiro de sangue ainda impregnado no ar. Collin mal sentia as pernas quando parou, encostando-se contra uma árvore. Seu corpo queimava, os músculos gritavam em protesto.Eve se aproximou, ofegante, e sentou-se ao seu lado.— Para onde estamos indo, Eve? — Collin murmurou, a voz quase um sussurro.— Para um ponto de encontro. Liam preparou para caso as coisas dessem errado assim.Collin virou a cabeça para encará-la.— E se já tiver acabado? E se for seguro voltar? — Seu coração martelava no peito. — Precisamos saber se Liam está vivo!Eve segurou seu olhar, firme.— Se ele estiver vivo, ele vai nos encontrar no lugar marcado.A resposta fez Collin fechar os olhos. Algo dentro dela apertava, uma angústia que não cedia.Eve hesitou antes de perguntar:— Collin… aquilo que Maden disse… é verdade?Ela a encarou de relance, o peso da pergunta esmagando
Collin mal dormira.Seu coração martelava contra as costelas, e a ansiedade corroía seu peito como um veneno lento. logo ela se pôs de pé. Movendo-se entre os corpos sonolentos, seguiu até onde Liam, Damon e alguns outros lupinos conversavam em vozes baixas.— Não acho que seja uma boa ideia — Damon murmurou, a testa franzida.— Não temos muitas opções — Liam retrucou, a tensão nítida em seu tom.Collin se aproximou mais, captando cada palavra.— Poderíamos tentar outra coisa — outro lupino disse.Liam o encarou, os olhos afiados como lâminas.— Você não ouviu o que eu disse? — disse ríspido.Ela o fitou.— Sobre o que estão falando?O silêncio que se seguiu foi pesado. Então, Liam baixou a cabeça.— Planos. — A resposta seca fez a irritação de Collin borbulhar.— Que planos? — Ela cruzou os braços, desafiadora.O olhar dele subiu lentamente para encontrá-la, intenso e carregado de algo que ela não soube decifrar.— O que aconteceu com a Montanha de Prata?— Está em chamas.Collin se