Capítulo 88

CLARA

As semanas seguintes passaram de forma tranquila, como se cada dia fosse uma preparação suave para o que estava por vir. Henrique e eu caímos em uma rotina confortável, cheia de pequenos momentos de conexão, e, mais do que nunca, eu sentia que o tempo estava a nosso favor. Não havia pressa, apenas a sensação constante de que estávamos exatamente onde precisávamos estar.

O jardim florescia, e a casa, que antes era um refúgio de tranquilidade, agora parecia pulsar com vida. Henrique e eu passávamos as manhãs reorganizando plantas, mexendo na terra, e aproveitando a simplicidade de tudo. Cada momento, por mais simples que fosse, trazia uma sensação de propósito.

Naquela manhã em particular, acordei sentindo uma calma profunda. O sol entrava pela janela suavemente, e o cheiro de café recém-passado já preenchia a casa. Levantei-me devagar, enrolada no cobertor, e fui até a cozinha, onde encontrei Henrique de pé, encostado no balcão, com aquele sorriso preguiçoso que eu amava.

— Bom d
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