Capítulo 57 - A Verdade

Giulia Ricciardi

Enquanto pilotava de volta para casa, o vento cortava meu rosto, mas nem isso aliviava a tensão no meu peito. Minha mente viajava para Marco, torcendo desesperadamente para que ele estivesse bem. Mas uma sombra escura pairava sobre meus pensamentos. Se algo pior acontecesse com ele... se ele não saísse dessa... Vittorio e Celeste pagariam. Com a vida.

Ao chegar em casa, encontrei o lugar estranhamente vazio. Nenhum sinal de meu pai ou de qualquer outro membro da família. Apenas alguns soldados na entrada, fazendo a segurança, e algumas empregadas, que limpavam silenciosamente. Seus olhares abaixaram quando passei por elas, como se sentissem o peso que eu carregava nos ombros.

Fui direto para o meu quarto. Fechei a porta, como se isso pudesse bloquear o caos do mundo lá fora, e comecei a tirar a roupa lentamente. Entrei no banheiro, liguei o chuveiro e deixei a água gelada cair sobre meu corpo.

Por um momento, fechei os olhos e me permiti sentir a água escorrendo,
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