Capítulo 63 - Caçada

Lorenzo Salvatore

O carro estava mergulhado em silêncio, quebrado apenas pelo ronco suave do motor e pelos sons noturnos que vinham do lado de fora. O céu estava escuro, sem lua, e a estrada deserta parecia se estender infinitamente sob o brilho fraco dos faróis.

O ar gelado da madrugada entrava pela janela entreaberta, acariciando meu rosto e me mantendo alerta. Respirei fundo, tentando controlar a ansiedade que me corroía por dentro. Ao meu lado, Thomas mantinha os olhos fixos na estrada, as mãos firmes no volante. Antônio e dois soldados estavam no banco de trás, tão concentrados quanto eu.

No comboio que nos seguia, Domenico, Matteo, Stefan, Luis, George e mais soldados ocupavam os outros carros. O silêncio reinava ali também, mas não era de calmaria — era o silêncio tenso de quem estava prestes a enfrentar o inimigo. Todos estavam focados em um único objetivo: vingança.

Vittorio já havia causado destruição suficiente. Ele havia cruzado todos os limites, machucado pessoas que
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