Devo ser muito anta. Vou voltar para o território inimigo.

   Aparecemos na sala, mas estava vazia. Sem soltar minha mão, Arion me olhou.

   — Vamos dar uma volta pela cidade. — Ele disse puxando-me em direção à porta.

   Achei estranho usarmos a porta já que poderíamos aparecer no meio da cidade em menos de um segundo.

   — Nós vamos andar? — eu perguntei confusa.

   Ele sorriu.

   — Quer procurar por eles aparecendo e desaparecendo por toda cidade?

   — Acho que não. Tudo bem, andar um pouco serve.

   Ele riu e sacudiu a cabeça.

   Não sei se ele esqueceu do detalhe, mas não soltou minha mão e caminhamos assim, em silêncio, por um bom tempo. Descemos a colina e fomos em direção ao mirante, mas eles não estavam lá. Somente quando passávam

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