Eu sou uma anta mesmo... E vou morrer

   Acordei suando e assustada. Não sei por quanto tempo dormi. No quarto sem janela era difícil dizer se ainda era noite. Mais um sonho. Sentei na cama com as pernas cruzadas e fechei os olhos para me concentrar. Eu agora sabia a importância dos sonhos. Uma bola azul brilhante do tamanho de uma bola de tênis saía de uma janela, vagava pela floresta e entrava no tronco de uma sumaúma. A árvore iluminava-se brevemente, depois se apagava deixando a floresta escura e silenciosa novamente. Lembro-me de ouvir gritos e depois todas as árvores estavam em chamas. Abri os olhos. Outro sonho sem sentido para mim. Esforcei-me para lembrar mais algum detalhe, mas nada além dessa visão aparecia. Lembrei-me da pedra que carregava no bolso. Peguei a pedra alisando-a com os dedos, sentindo sua superfície lisa e fria, observando o leve brilho azulado que ela emanava. Guardei a pedra de volta no bolso. Se algué

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