A perda de um habitante

   Alcancei os dois no meio da floresta de sumaúmas. Já haviam começado nosso ritual. Juntei-me a eles batendo nas sapopembas emitindo um som que ecoava por toda floresta. Conhecíamos cada palmo do vale e cada uma das quinhentas sumaúmas que havia. Estávamos quase terminando nosso trabalho quando Ansur bateu e uma sapopemba estourou causando um grande estrondo. Um líquido azul fluorescente jorrou para todos os lados e, unindo-se novamente bem à nossa frente, tomou uma forma humana. Ficamos olhando sem saber o que era exatamente. O líquido azul foi se tornando mais claro e ralo à medida que se transformava em névoa. E antes de desaparecer completamente, exibiu a figura do Sr. Sampaio. Nenhum de nós três se moveu ou falou por uns dois minutos contemplando o vazio. Iana sentou-se no chão e segurou a cabeça com as mãos.

   — A frase estava certa

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