Capítulo 15

Ele vinha repetindo para si mesmo que precisava manter distância — embora Anna não facilitasse em nada o seu objetivo —, mas também não podia deixar de agradecer. Afinal, estavam a salvo graças a ela.

Colheu uma rosa na floresta e a colocou na aljava. Após terminar as entregas noturnas de saquinhos de ouro para a aldeia, dirigiu-se para a mansão — mais precisamente para a janela do quarto dela.

Como era tarde da noite, todos já estavam dormindo, inclusive os vigias do xerife, que ele contornou com facilidade.

Chegou até a casa na árvore que levava à varanda do quarto de Anna, conectada por uma pequena ponte de madeira. Brincaram muito ali quando eram crianças. Ignorando as lembranças que ameaçavam tomar sua mente, subiu pela escada e se acomodou na varanda. A vantagem daquele lugar era que os galhos densos da árvore forneciam cobertura, escondendo-o bem da vista de qualquer curioso.

Enquanto observava a varanda do quarto dela, percebeu Anna se aproximando da janela. Ele parou, apoiand
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