98. O REI VAMPIRO

VALERIA

Levantei-me rapidamente, pressionando-me contra o encosto intrincado de aço esculpido com rosas e folhas negras que imitavam um jardim.

Minhas pernas estavam encolhidas, protegendo meu peito, enquanto o tilintar da corrente grossa ecoava no quarto, acompanhando os passos do homem que se aproximava da beira da imensa cama.

Olhei para ele com um misto de temor e desconfiança à medida que sua aparência se tornava mais clara: cabelos negros como ébano, olhos vermelhos como sangue fresco e um sorriso cínico nos lábios finos.

— O que você quer de mim? — consegui perguntar, engolindo em seco e tentando esconder o tremor nas mãos e na voz.

Ele sentou-se tranquilamente ao meu lado, afastando a longa jaqueta preta com bordados dourados.

— Acho que você sabe muito bem o que quero de você. É incrível que tenha conseguido se esconder por todos esses anos, — disse, me observando com curiosidade. De repente, sua mão segurou meu queixo, e por mais que eu quisesse escapar do aperto firme, não
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