106. A BRUXA BRANCA

VALERIA

— Três… três centavos? Eu... só tenho isso, não posso pagar tanto! Você sabe que ninguém aqui pode pagar um imposto tão alto!

— Então reclame com o Rei, não comigo! Tirem-na daqui agora e, se resistir, batam nela até deixá-la inconsciente para que se cale! — disse, chutando a mão da mulher antes de se virar para sair. As duas moedas escurecidas que ela segurava caíram no chão e rolaram.

A pobre mulher esfarrapada se lançou ao chão para recolhê-las, chorando. Em seguida, aqueles homens, como predadores, tentaram arrastá-la para longe da porta, em direção a um beco.

Quando se virou, pude ver o pequeno embrulho em seus braços: um menino de pouco mais de um ano, tão magro quanto ela, como o guia sorridente e como todos os outros que já tinha visto neste lugar... menos aquela bruxa e seus guardas.

— Deixem-na em paz! — não consegui me conter, especialmente ao ver a criança. Era óbvio que a espancariam sem piedade ou fariam algo pior.

Puxei a mulher para os meus braços e, quando os
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo