O REI VAMPIROO sangue respingou no chão, e sons abafados tentavam formar palavras enquanto seus olhos me encaravam cheios de incredulidade.— Para ser meu General, é preciso ter culhões, e isso você não tem. Não preciso de nenhuma praga covarde e sorrateira ao meu lado. Morra feliz por ter me servido — olho para ele com desprezo e continuo meu caminho para ver aquela maldit4 bruxa profética.Ela disse que havia uma mulher capaz de ler os altares, mas nunca me avisou que era filha de Gabrielle, a antiga Rainha, da qual fui General e braço direito.Como aquela maldit4 criança conseguiu sobreviver por tanto tempo?Eu mesmo não a nutri com o sangue poderoso que sua mãe deixou antes de se imolar para selar o Portal Lunar, aprisionando o Rei dos Espectros.Eu mesmo cravei a adaga em seu pequeno peito e a joguei daquele precipício profundo. Quantas vidas essa aberração tem? Que tipo de magia a protegeu da morte?As descendentes de Juno são um espinho no meu caminho. Todas elas se fazem de h
VALERIATudo virou um caos de repente. Se eu dissesse que não estava com medo, seria a maior mentira da minha vida.De onde saíram tantos espectros?Parecia que, à medida que nos aproximávamos da verdade final, os desafios ficavam cada vez mais complicados."Valeria, fique no meio!", eles gritavam enquanto lutavam. Mas eu sabia muito bem: eles iam morrer.Lembrei vagamente do que aconteceu da última vez que fui atacada por um espectro. Eu consegui derrotá-lo. Mas será que eu conseguiria lidar com cinco? E como ativaria aquele maldit0 poder que só aparecia quando queria?"Aahhh!""CELINE!!", gritei ao vê-la no chão, lutando sob as garras de um espectro, enquanto outro se aproximava para dar o golpe final.Procurei desesperada por Quinn, mas meu sangue gelou quando o vi enfrentando os outros três. Seu corpo estava coberto de sangue, com um terrível arranhão que havia fechado um de seus olhos. Mesmo com o rosto cheio de terror, lutando para chegar até a irmã, ele não conseguiria.Eles nã
QUINNEla ainda parecia uma divindade.Agora que estava “adormecida”, me aproximei com curiosidade e até toquei suas asas.Nas pontas afiadas, pingava um líquido escuro e pegajoso."Valeria… é incrível. Não há dúvidas, ela deve ser uma descendente de Juno e suspeito que seja filha da Rainha Gabrielle, o que me leva a pensar que Gabrielle também era descendente dessa poderosa mulher, Juno," murmurei, analisando os fatos."Como isso pode ser possível, Quinn? Já faz tanto tempo que essa Rainha morreu e foi substituída pelo idiota do Rei Vampiro. Valeria parece tão jovem…""Parece, você disse bem. Depois do que acabou de acontecer, ainda duvida de algo? Cinco espectros, Celine. Não são como vampiros, são muito mais poderosos. E Valeria os derrotou como se fossem doces," respondi, e ficamos em silêncio por alguns segundos, com todos os pelos do corpo eriçados."Vamos. Acho que o pior perigo já passou.""Sério? Parece que você não olhou direito para esta velha ponte," Celine comentou, aprox
VALERIA«As sombras floresceram e se reuniram, ganharam força durante a ausência da luz prateada iluminando a noite.“Umbros” surgiu do medo e das trevas, devorando o coração dos mais fracos e formando seu próprio exército de espectros para desafiar os céus.A Deusa precisava fazer algo; tudo era consequência dos seus caprichos. Então, ela tomou emprestado o poder lunar de Juno, selando Umbros e mantendo-o prisioneiro.Mas, de tempos em tempos, as sombras farão os grilhões tremerem, e apenas uma Selenia poderá nos proteger da escuridão.»— Parece que é assim que chamam sua raça, Valeria: as Selenias — Celine me diz, e eu assinto, enquanto continuo decifrando o altar.O interior do castelo estava igualmente em ruínas.Caminhamos por corredores frios, onde a brisa assustadora criava sons fantasmagóricos. No entanto, não apareceram mais espectros ou perigos.No salão do trono, um local com parte do teto desmoronado, feixes de luz iluminavam o topo de uma velha escadaria. Lá estava o Alta
VALERIAAqueles braços que agora estavam relaxados envolvem minha cintura, e sou puxada para a cama com um gritinho surpreso, ficando sentada sobre suas coxas fortes.Meu traseiro roça naquela coisa dura que agora mesmo eu estava devorando com os olhos.— O que mais preciso fazer para que venha aqui e me viole? Fiquei na dúvida se te esperava de cueca ou nu. Acho que a opção sem roupa teria sido melhor — murmura com aquela voz rouca e lupina contra minha nuca, enquanto deposita beijos suaves e suas mãos acariciam minhas coxas e cintura, colando-me ainda mais ao seu corpo robusto.Imagino-o nu, com aquela ereção espetacular me esperando assim que eu entrasse pela porta, e, sim, acho que realmente o violaria.— Pensei que estivesse cansado e queria deixar você dormir mais um pouco, mas olha só você, um pervertido, me provocando desse jeito — respondi, quase gemendo, inclinando o pescoço para dar-lhe mais espaço para continuar aquela deliciosa tortura.— Não serviu de nada, mulher má. Es
VALERIAAldric solta um gemido rouco, suando e tenso enquanto começa a me penetrar. Mordo meu lábio inferior para não gemer como uma completa pervertida desde o primeiro momento em que sou deliciosamente empalada, lenta e profundamente.Minhas pernas dobradas sobre a cama tremem, e minhas mãos se agarram aos seus peitorais enquanto apoio meu corpo no dele. Minha respiração sai em arquejos por entre meus lábios entreabertos.— Aahhggrr... como é dura, majestade... Aahh, eu adoro o seu pau — gemo sem conseguir me conter, jogando a cabeça para trás e fechando os olhos, estremecendo de puro prazer enquanto me sento completamente, com o membro do Rei Lycan enterrado até a alma, pulsando e mais quente que um forno.Aldric rosna, impaciente, e suas mãos rudes seguram minhas coxas enquanto murmura palavras sujas que me deixam ainda mais excitada.Minhas ancas ganham vida própria, cavalgando meu macho, tirando e colocando aquele membro duro em meu sexo molhado e pulsante, prestes a gozar.Minh
VALERIA“Eu te disse que ele ia ficar bravo com a gente, maldiçã0, tantos culhões para enfrentar aqueles sugadores de sangue e nenhum para aceitar nossa mate!” Meu lobo, como sempre, jogando tudo na minha cara.— Aldric, e se minha loba interior nunca aparecer? E se eu... eu for algo ainda mais estranho? — minha voz sai hesitante enquanto o encaro.— Estranha? Não, de jeito nenhum, você não é nada estranha. Não se preocupe, Vale, vou capturar um desses maldit0s feiticeiros assim que cruzarem a fronteira e obrigá-los, se necessário, a quebrar essa porcari4 de maldiçã0 que colocaram em você quando era apenas uma criança.— Sua loba vai emergir, vai nos reconhecer, e poderemos fazer o juramento da nossa raça. Vou marcar você para sempre como minha — afirmo com convicção, tentando tranquilizá-la.— Por quê? Aldric, você nunca pensou que talvez esse seu ódio cego esteja te impedindo de enxergar além do próprio nariz? Acho que você está condenando todo o Reino Sombrio por causa de seus ranco
VALERIANesta viagem, foram preparados dois carruagens: em uma estavam Quinn e Celine, e na outra, Aldric e eu.Na verdade, nestes dias as coisas ficaram um pouco tensas entre nós. Acho que isso acontece quando há tantas diferenças e segredos em um relacionamento.Pensei de verdade em várias formas de resolver isso, mas todas me levavam a dizer a verdade, a ser sincera com ele. Porém, toda vez que me lembrava das palavras dele cheias de ódio, minha segurança desmoronava.Olho para a floresta passando e me recordo de quando fugia por esses caminhos como uma alma perdida até chegar em Golden Moon. À medida que a paisagem se tornava cada vez mais familiar, as memórias do passado invadiam minha mente: toda a dor e humilhação que senti naquela noite em que perdi meu filhote.— Vai continuar me dando o gelo para sempre? — um sussurro baixo faz cócegas no lado do meu pescoço.Sinto o peso da cabeça de Aldric no meu ombro, seu longo cabelo roça meu braço como uma carícia.Ele se aproximou ain