VALERIAAldric solta um gemido rouco, suando e tenso enquanto começa a me penetrar. Mordo meu lábio inferior para não gemer como uma completa pervertida desde o primeiro momento em que sou deliciosamente empalada, lenta e profundamente.Minhas pernas dobradas sobre a cama tremem, e minhas mãos se agarram aos seus peitorais enquanto apoio meu corpo no dele. Minha respiração sai em arquejos por entre meus lábios entreabertos.— Aahhggrr... como é dura, majestade... Aahh, eu adoro o seu pau — gemo sem conseguir me conter, jogando a cabeça para trás e fechando os olhos, estremecendo de puro prazer enquanto me sento completamente, com o membro do Rei Lycan enterrado até a alma, pulsando e mais quente que um forno.Aldric rosna, impaciente, e suas mãos rudes seguram minhas coxas enquanto murmura palavras sujas que me deixam ainda mais excitada.Minhas ancas ganham vida própria, cavalgando meu macho, tirando e colocando aquele membro duro em meu sexo molhado e pulsante, prestes a gozar.Minh
VALERIA“Eu te disse que ele ia ficar bravo com a gente, maldiçã0, tantos culhões para enfrentar aqueles sugadores de sangue e nenhum para aceitar nossa mate!” Meu lobo, como sempre, jogando tudo na minha cara.— Aldric, e se minha loba interior nunca aparecer? E se eu... eu for algo ainda mais estranho? — minha voz sai hesitante enquanto o encaro.— Estranha? Não, de jeito nenhum, você não é nada estranha. Não se preocupe, Vale, vou capturar um desses maldit0s feiticeiros assim que cruzarem a fronteira e obrigá-los, se necessário, a quebrar essa porcari4 de maldiçã0 que colocaram em você quando era apenas uma criança.— Sua loba vai emergir, vai nos reconhecer, e poderemos fazer o juramento da nossa raça. Vou marcar você para sempre como minha — afirmo com convicção, tentando tranquilizá-la.— Por quê? Aldric, você nunca pensou que talvez esse seu ódio cego esteja te impedindo de enxergar além do próprio nariz? Acho que você está condenando todo o Reino Sombrio por causa de seus ranco
VALERIANesta viagem, foram preparados dois carruagens: em uma estavam Quinn e Celine, e na outra, Aldric e eu.Na verdade, nestes dias as coisas ficaram um pouco tensas entre nós. Acho que isso acontece quando há tantas diferenças e segredos em um relacionamento.Pensei de verdade em várias formas de resolver isso, mas todas me levavam a dizer a verdade, a ser sincera com ele. Porém, toda vez que me lembrava das palavras dele cheias de ódio, minha segurança desmoronava.Olho para a floresta passando e me recordo de quando fugia por esses caminhos como uma alma perdida até chegar em Golden Moon. À medida que a paisagem se tornava cada vez mais familiar, as memórias do passado invadiam minha mente: toda a dor e humilhação que senti naquela noite em que perdi meu filhote.— Vai continuar me dando o gelo para sempre? — um sussurro baixo faz cócegas no lado do meu pescoço.Sinto o peso da cabeça de Aldric no meu ombro, seu longo cabelo roça meu braço como uma carícia.Ele se aproximou ain
VALERIA— Espectros? Por que não os reportaram aos Guardiões para que viessem dar uma olhada? — Aldric o interrogou com frieza.— É que, é que faz anos que nenhum aparece, mas em nossa alcateia há uma história que diz que quem se aventura por este lugar é amaldiçoado e marcado pelos espectros para morrer mais tarde. Foi o que aconteceu com um casal, pessoas boas, membros da alcateia.Ele diz isso de cabeça baixa, pesaroso, e eu tenho a sensação de que está falando dos meus pais.— Eles encontraram um bebê abandonado nesta floresta, disseram que no próprio Altar. Você imagina que bebê poderia sobreviver aqui?! Nós avisamos várias vezes para não levarem para a alcateia, dissemos que aquela menina tinha coisas estranhas, mas eles não nos ouviram. Alguns anos depois, morreram destroçados por um espectro, e só aquele monstro sobreviveu.Fechei os punhos diante da história, com vontade de insultá-lo e me defender, mas Aldric se adiantou.— Então o senhor teria deixado um bebê morrer na flor
VALERIA— Valeria, o que está acontecendo? — ouço de repente a voz de Celine e levanto o olhar para encontrar seus olhos preocupados.— Valeria, meu amor, o que houve? Você está se sentindo mal? — Aldric imediatamente se aproxima com passos apressados, ajoelhando-se diante de minhas pernas.Ele estende os dedos com suavidade e limpa meu rosto.Percebo que estou chorando, sentimentos intensos me sufocam.— Quero ir embora daqui, quero voltar logo — digo, engolindo meus soluços enquanto envolvo meus braços ao redor de seu pescoço.Ele me levanta imediatamente, carregando-me protegida contra seu amplo peito.— Quinn, não demorem muito, por favor, tente agilizar isso — ele ordena a Quinn, que também se levanta preocupado.Sinto vergonha de estar fazendo uma cena, mas simplesmente não consegui evitar.Era como se milhares de memórias estivessem pressionando minha cabeça, causando uma dor terrível, sem que eu me lembrasse de nada em específico.Aldric me levou quase correndo para a casa e s
VALERIAParecia que o tempo havia congelado, e estávamos de volta àquele momento em que ela entrou no quarto e viu seu filho morto em minhas mãos.Não me arrependo de nada.Dorian matou meu filhote primeiro, então, olho por olho me parecia mais do que justo.Endireito os ombros e levanto o queixo de forma desafiadora.Se ela pensa que vou temê-la ou respeitá-la como antes, está muito enganada.Sei que ela pode abrir a boca diante de Aldric, me acusar.Afinal, minha ex-amiga Sophia provavelmente viu minha transformação.Mas será a palavra dela contra a minha. Vamos ver em quem o Rei vai acreditar.— Alfa, não sabia que havia mais convidados — Aldric diz ao meu lado, com sua típica frieza e aspereza.— Majestade, por favor, me desculpe por não tê-lo recebido pessoalmente. O Alfa não havia me avisado de sua chegada — ela dá um passo à frente e faz uma reverência bajuladora diante do meu homem.— E quem é você? — Sua Majestade arqueia uma sobrancelha inquisitiva.— Sou, por ora, a regente
VALERIA— Não é necessário, eu mesma me limpo… — agarrei sua mão com força quando ela tentou me tocar.— Insisto, Sua Majestade, acho que é conveniente me deixar ajudá-la — diz entre dentes, de forma ameaçadora, retirando a mão com um movimento brusco.— O que está acontecendo? — Celine se aproxima de nós, provavelmente percebendo a tensão.— Nada, fique tranquila, só vou lavar essa mancha e já volto — digo, tentando forçar um sorriso.— Valeria, não se afaste nem vá a lugar algum sem nós — Quinn me alerta, e eu digo que só estou indo ao banheiro.Sigo Anaís pelo corredor, olhando suas costas. Não sei o que pretende, mas tenho certeza de que não vai ficar de braços cruzados.O banheiro está perto, e não há perigo na casa, cercada por vigilantes.— Entre — ordena rudemente, abrindo a porta do pequeno banheiro e apontando para dentro.— Não acho adequado, Anaís. Estamos sozinhas aqui. Diga logo o que quer de mim, mas não vou entrar nesse banheiro com você — digo, parando no corredor com
VALERIA— ¿O que... o que você está fazendo? Eu vou gritar... — suas pupilas se dilataram de medo, e seu coração batia como louco.— E se você já me viu, se viu no que me transformo, como tem a ousadia de me chantagear, velha desgraçada? Quer acabar como o seu filho? — minha voz rouca falou perto dela, aquela energia sombria se agitando dentro de mim, a vontade de matar retornando. Mas eu não podia fazer isso aqui, todos descobririam, e ela sabia disso.— Se algo acontecer comigo, alguém vai mostrar isso ao Rei também! Você estará arruinada, Valeria! Não leve o menino, mas meu posto de Alfa, você tem que garantir. Por sua culpa meu filho morreu, e os outros guerreiros ameaçam tomar o lugar dele! — dizia, tremendo por todos os lados.— Pense no seu trono confortável de Rainha. Não convém que eu te exponha. As duas saem ganhando, e eu esqueço que você existe, esqueço o passado...Toc, toc, toc.— Valeria, está tudo bem? Você está demorando muito — a voz de Celine nos interrompeu.— Pens