VALERIA«As sombras floresceram e se reuniram, ganharam força durante a ausência da luz prateada iluminando a noite.“Umbros” surgiu do medo e das trevas, devorando o coração dos mais fracos e formando seu próprio exército de espectros para desafiar os céus.A Deusa precisava fazer algo; tudo era consequência dos seus caprichos. Então, ela tomou emprestado o poder lunar de Juno, selando Umbros e mantendo-o prisioneiro.Mas, de tempos em tempos, as sombras farão os grilhões tremerem, e apenas uma Selenia poderá nos proteger da escuridão.»— Parece que é assim que chamam sua raça, Valeria: as Selenias — Celine me diz, e eu assinto, enquanto continuo decifrando o altar.O interior do castelo estava igualmente em ruínas.Caminhamos por corredores frios, onde a brisa assustadora criava sons fantasmagóricos. No entanto, não apareceram mais espectros ou perigos.No salão do trono, um local com parte do teto desmoronado, feixes de luz iluminavam o topo de uma velha escadaria. Lá estava o Alta
VALERIAAqueles braços que agora estavam relaxados envolvem minha cintura, e sou puxada para a cama com um gritinho surpreso, ficando sentada sobre suas coxas fortes.Meu traseiro roça naquela coisa dura que agora mesmo eu estava devorando com os olhos.— O que mais preciso fazer para que venha aqui e me viole? Fiquei na dúvida se te esperava de cueca ou nu. Acho que a opção sem roupa teria sido melhor — murmura com aquela voz rouca e lupina contra minha nuca, enquanto deposita beijos suaves e suas mãos acariciam minhas coxas e cintura, colando-me ainda mais ao seu corpo robusto.Imagino-o nu, com aquela ereção espetacular me esperando assim que eu entrasse pela porta, e, sim, acho que realmente o violaria.— Pensei que estivesse cansado e queria deixar você dormir mais um pouco, mas olha só você, um pervertido, me provocando desse jeito — respondi, quase gemendo, inclinando o pescoço para dar-lhe mais espaço para continuar aquela deliciosa tortura.— Não serviu de nada, mulher má. Es
VALERIAAldric solta um gemido rouco, suando e tenso enquanto começa a me penetrar. Mordo meu lábio inferior para não gemer como uma completa pervertida desde o primeiro momento em que sou deliciosamente empalada, lenta e profundamente.Minhas pernas dobradas sobre a cama tremem, e minhas mãos se agarram aos seus peitorais enquanto apoio meu corpo no dele. Minha respiração sai em arquejos por entre meus lábios entreabertos.— Aahhggrr... como é dura, majestade... Aahh, eu adoro o seu pau — gemo sem conseguir me conter, jogando a cabeça para trás e fechando os olhos, estremecendo de puro prazer enquanto me sento completamente, com o membro do Rei Lycan enterrado até a alma, pulsando e mais quente que um forno.Aldric rosna, impaciente, e suas mãos rudes seguram minhas coxas enquanto murmura palavras sujas que me deixam ainda mais excitada.Minhas ancas ganham vida própria, cavalgando meu macho, tirando e colocando aquele membro duro em meu sexo molhado e pulsante, prestes a gozar.Minh
VALERIA“Eu te disse que ele ia ficar bravo com a gente, maldiçã0, tantos culhões para enfrentar aqueles sugadores de sangue e nenhum para aceitar nossa mate!” Meu lobo, como sempre, jogando tudo na minha cara.— Aldric, e se minha loba interior nunca aparecer? E se eu... eu for algo ainda mais estranho? — minha voz sai hesitante enquanto o encaro.— Estranha? Não, de jeito nenhum, você não é nada estranha. Não se preocupe, Vale, vou capturar um desses maldit0s feiticeiros assim que cruzarem a fronteira e obrigá-los, se necessário, a quebrar essa porcari4 de maldiçã0 que colocaram em você quando era apenas uma criança.— Sua loba vai emergir, vai nos reconhecer, e poderemos fazer o juramento da nossa raça. Vou marcar você para sempre como minha — afirmo com convicção, tentando tranquilizá-la.— Por quê? Aldric, você nunca pensou que talvez esse seu ódio cego esteja te impedindo de enxergar além do próprio nariz? Acho que você está condenando todo o Reino Sombrio por causa de seus ranco
VALERIANesta viagem, foram preparados dois carruagens: em uma estavam Quinn e Celine, e na outra, Aldric e eu.Na verdade, nestes dias as coisas ficaram um pouco tensas entre nós. Acho que isso acontece quando há tantas diferenças e segredos em um relacionamento.Pensei de verdade em várias formas de resolver isso, mas todas me levavam a dizer a verdade, a ser sincera com ele. Porém, toda vez que me lembrava das palavras dele cheias de ódio, minha segurança desmoronava.Olho para a floresta passando e me recordo de quando fugia por esses caminhos como uma alma perdida até chegar em Golden Moon. À medida que a paisagem se tornava cada vez mais familiar, as memórias do passado invadiam minha mente: toda a dor e humilhação que senti naquela noite em que perdi meu filhote.— Vai continuar me dando o gelo para sempre? — um sussurro baixo faz cócegas no lado do meu pescoço.Sinto o peso da cabeça de Aldric no meu ombro, seu longo cabelo roça meu braço como uma carícia.Ele se aproximou ain
VALERIA— Espectros? Por que não os reportaram aos Guardiões para que viessem dar uma olhada? — Aldric o interrogou com frieza.— É que, é que faz anos que nenhum aparece, mas em nossa alcateia há uma história que diz que quem se aventura por este lugar é amaldiçoado e marcado pelos espectros para morrer mais tarde. Foi o que aconteceu com um casal, pessoas boas, membros da alcateia.Ele diz isso de cabeça baixa, pesaroso, e eu tenho a sensação de que está falando dos meus pais.— Eles encontraram um bebê abandonado nesta floresta, disseram que no próprio Altar. Você imagina que bebê poderia sobreviver aqui?! Nós avisamos várias vezes para não levarem para a alcateia, dissemos que aquela menina tinha coisas estranhas, mas eles não nos ouviram. Alguns anos depois, morreram destroçados por um espectro, e só aquele monstro sobreviveu.Fechei os punhos diante da história, com vontade de insultá-lo e me defender, mas Aldric se adiantou.— Então o senhor teria deixado um bebê morrer na flor
VALERIA— Valeria, o que está acontecendo? — ouço de repente a voz de Celine e levanto o olhar para encontrar seus olhos preocupados.— Valeria, meu amor, o que houve? Você está se sentindo mal? — Aldric imediatamente se aproxima com passos apressados, ajoelhando-se diante de minhas pernas.Ele estende os dedos com suavidade e limpa meu rosto.Percebo que estou chorando, sentimentos intensos me sufocam.— Quero ir embora daqui, quero voltar logo — digo, engolindo meus soluços enquanto envolvo meus braços ao redor de seu pescoço.Ele me levanta imediatamente, carregando-me protegida contra seu amplo peito.— Quinn, não demorem muito, por favor, tente agilizar isso — ele ordena a Quinn, que também se levanta preocupado.Sinto vergonha de estar fazendo uma cena, mas simplesmente não consegui evitar.Era como se milhares de memórias estivessem pressionando minha cabeça, causando uma dor terrível, sem que eu me lembrasse de nada em específico.Aldric me levou quase correndo para a casa e s
VALERIAParecia que o tempo havia congelado, e estávamos de volta àquele momento em que ela entrou no quarto e viu seu filho morto em minhas mãos.Não me arrependo de nada.Dorian matou meu filhote primeiro, então, olho por olho me parecia mais do que justo.Endireito os ombros e levanto o queixo de forma desafiadora.Se ela pensa que vou temê-la ou respeitá-la como antes, está muito enganada.Sei que ela pode abrir a boca diante de Aldric, me acusar.Afinal, minha ex-amiga Sophia provavelmente viu minha transformação.Mas será a palavra dela contra a minha. Vamos ver em quem o Rei vai acreditar.— Alfa, não sabia que havia mais convidados — Aldric diz ao meu lado, com sua típica frieza e aspereza.— Majestade, por favor, me desculpe por não tê-lo recebido pessoalmente. O Alfa não havia me avisado de sua chegada — ela dá um passo à frente e faz uma reverência bajuladora diante do meu homem.— E quem é você? — Sua Majestade arqueia uma sobrancelha inquisitiva.— Sou, por ora, a regente