72. A “DONZELA” DAVE

VALERIA

Devo admitir que, ao avistar as antigas torres do castelo sobre a colina coberta de névoa, soltei um suspiro de alívio.

Olhei pela cortina da carruagem para o poderoso lycan que cavalgava ao meu lado, sendo admirado por onde quer que passássemos.

Muitas coisas aconteceram durante essa viagem.

Disfarçadamente, levo a mão à marca na minha nuca, coberta pelo colarinho do vestido.

Seus poderosos caninos deixaram sua marca em minha pele, reclamando-me como sua, mesmo que temporariamente.

E agora, como devo me comportar com sua majestade? Minha mente está cheia de pensamentos, mentiras e medos.

Decidi agir como sempre, como a donzela com privilégios de dividir sua cama, sempre que minha “borboleta interior” desejasse um delicioso maltrato.

— O que está fazendo? Por que está indo para o seu quarto? — Ele segura minha mão e me detém quando indico ao moço para levar minha pequena bagagem.

— Sua majestade, é lógico que…

— O lógico é que você durma na minha cama. Vou falar com Sasha para
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