VALERIAFecho a porta do banheiro e escuto Aldric suspirar frustrado do lado de fora. Mas, no final, ele vai embora e me deixa sozinha.Ele entrou no quarto do segundo andar, escalando a janela desde a floresta em sua forma de lycan.Ouço o som dele procurando roupas e se trocando. A porta do quarto se abre e se fecha.Aldric vai acertar contas com a família do Alfa, que já não será mais o Alfa dessa alcateia.Começo a tirar minhas roupas molhadas, enquanto analiso tudo o que aconteceu.Engulo o nó na garganta ao pensar em Edward e fecho os olhos, guardando sua lembrança em meu peito.Coloco as mãos no bolso interno do meu vestido.Essa foi a principal razão para afastar Aldric: senti o poder da relíquia assim que abri os olhos e a escondi dele.Eu não lembrava direito do que tinha acontecido para dar explicações se ele me perguntasse.Minha mente estava cheia de lacunas, como sempre acontece quando acordo desses episódios estranhos.Mas agora, alguém havia sido testemunha: Celine.Eu
VALERIADevo admitir que, ao avistar as antigas torres do castelo sobre a colina coberta de névoa, soltei um suspiro de alívio.Olhei pela cortina da carruagem para o poderoso lycan que cavalgava ao meu lado, sendo admirado por onde quer que passássemos.Muitas coisas aconteceram durante essa viagem.Disfarçadamente, levo a mão à marca na minha nuca, coberta pelo colarinho do vestido.Seus poderosos caninos deixaram sua marca em minha pele, reclamando-me como sua, mesmo que temporariamente.E agora, como devo me comportar com sua majestade? Minha mente está cheia de pensamentos, mentiras e medos.Decidi agir como sempre, como a donzela com privilégios de dividir sua cama, sempre que minha “borboleta interior” desejasse um delicioso maltrato.— O que está fazendo? Por que está indo para o seu quarto? — Ele segura minha mão e me detém quando indico ao moço para levar minha pequena bagagem.— Sua majestade, é lógico que…— O lógico é que você durma na minha cama. Vou falar com Sasha para
VALERIA— ¡¿De verdad?! Que sorte a minha! — Dave agarrou Juliette pelos ombros, se aproximando alegremente.— Faça para mim! Adoro coisas personalizadas. Não, não, melhor ainda: você será minha donzela a partir de agora!— O quê? — Juliette ergueu o olhar por um instante para observá-lo, e pude ver em seus olhos algo que nunca tinha percebido antes.Ela sempre zombava dos outros lycans, mas, pensando bem, nunca dizia nada sobre Dave.“Então essa é a fraqueza dela,” pensei, maliciosa, encontrando uma maneira de devolver suas provocações.— Te espero então no meu quarto, donzela… Como você se chama?— Ju... Juliette, senhor…— Muito bem, July, você me servirá a partir de hoje — ele assentiu, decidindo por conta própria, típico dos lycans.— Mas eu…— Ei, Valeria, hoje à tarde vamos fazer uma corrida pelo bosque. Te esperamos no lago, falta uma pessoa no meu time. Acho que sua majestade também vai participar. Você tem que estar no meu time! — acrescentou antes de sair pelo corredor, com
VALERIA— Escolho minha donzela. Eu trouxe ela e eu cuido dela. July, venha para o meu lado. — Dave começou, e achei engraçado o complexo de tartaruga da Juliette, quando ela era pior que um papagaio falante.— Escolho a Celine. — Não hesitei em chamá-la, ela sabia meus segredos, e não sabia se isso acabaria despertando alguma das minhas esquisitices.Um rosnado baixo ecoou de repente, deixando todos tensos, mas nem sequer olhei para o culpado.Já que ele fazia o que queria, eu também podia fazer o mesmo.— Escolho o Erik. — Dave continuou escolhendo os lycans como se fossem legumes na feira.— Beof… — O grandalhão veio para o meu lado, e a tensão no ar era quase palpável.Só restavam Aldric e o Guardião Quinn.— Bom, eu escolho…— Deixe que Valeria escolha. — Sua majestade cortou Dave com uma voz carregada de raiva, sua aura opressiva quase escapando do controle.— Diga, Valeria, quem você vai escolher?Ele perguntou, e ergui meus olhos azuis para encarar os cinzentos, que me perfura
VALERIA"Está nessas coordenadas..." — Celine me disse a localização. Parecia ser uma velha construção no meio do nada."Não importa o quanto nos desviemos, corra direto para lá. Nós te cobrimos!"Assim, quase às cegas, mergulhei no que parecia ser um antigo cemitério assustador.A enorme loba Alfa ao meu lado de repente me empurrou com o focinho pela lateral, e me vi rolando pela grama, pega de surpresa.Nunca soltei a bandeira e rapidamente me levantei, vendo Celine rosnando ameaçadora para outra loba, menor, mas ainda assim mais forte do que minha pequena Omega.Senti uma presença espreitando entre a névoa escura e saltei ao lado de Celine, a tempo de evitar ser capturada por Dave, que estava escondido em uma cripta atrás de mim."Valeria, vou distraí-los. Corra!"Dito e feito, comecei a correr, mas dessa vez não seria tão fácil."Nem pense que vamos deixar você escapar!" — Dave rugiu, lançando-se em sua forma humana para enfrentar Celine.Apesar de seu jeito brincalhão e até um po
VALERIAMe esperando bem na entrada de uma clareira aberta com antigas ruínas de pedra, onde uma bandeira azul tremulava no alto.— Então, a capitã do time conseguiu chegar até o final — disse ele em tom zombeteiro, levantando-se calmamente da pedra onde estava sentado.Os poucos raios de sol iluminavam seus olhos, alternando tons avermelhados e cinzas.Seu lobo estava perto da superfície, mostrando os caninos, rosnando para mim.Não precisava de um espírito de loba para ver isso.Avancei lentamente. Esse era um inimigo que jamais venceria pela força, então precisaria usar minha melhor estratégia.Por enquanto, rosnei ameaçadoramente, avaliando se havia alguma chance de me esgueirar entre suas pernas.— Continue rosnando, gatinha. Você não faz ideia do quanto isso me deixa quente, te ver fazendo pose de durona — disse ele com uma voz rouca e desafiadora, assumindo uma postura de combate, com as pernas flexionadas e os braços abertos em minha direção.— Venha, vamos lá, capitã. Acabe l
VALERIAEu ainda processava suas palavras quando ele me deu um beijo caloroso no focinho.— Vamos, os outros já estão chegando. Vou dar a bandeira da vitória para Quinn, talvez ele se masturbe com ela pateticamente enquanto eu como a capitã dele — murmurou entre dentes, e revirei os olhos.Homem bruto e ciumento.— Ah, e outra coisa, gatinha: adoramos sua lobinha. Na próxima, vou me transformar em Azarot, e teremos uma corrida particular, minha linda pequena Omega.Ele acariciava meu corpo enquanto falava baixo, e eu me recostava em seu peito, me sentindo feliz por ter ganhado e por ser mimada.Achei que tudo continuaria saindo como planejado, mas estava muito enganada.Aquele Rei mesquinho havia decidido se vingar mais tarde.*****Voltamos ao castelo com Dave reclamando feito criança por ter perdido e eu ainda nos braços de Aldric, que se recusava a soltar minha forma de loba.Finalmente consegui escapar de suas garras e corri para meu quarto para tomar um banho “caprichado” e coloc
VALERIAMinhas unhas se cravaram nos músculos fortes e suados de suas costas, e mordi seu lábio inferior até sentir o gosto de sangue.Por dentro, gemia profundamente em sua mente enquanto meus lábios molhados eram abertos e preenchidos lentamente pelo grosso e arredondado glande.— Mmmmm — gemi, lambendo sua boca. Meus olhos semicerrados encontraram os dele, carregados de luxúria e necessidade.Suas mãos apertavam minhas nádegas, separando-as, e faziam meu corpo descer no ar até ser empalada pouco a pouco por aquele enorme membro ereto.— Sssshhh, você está tão apertada... droga, Valeria... Ah, maldição, bebê, que delícia! Fode meu pau, cabrita. Mmmm... cavalga como eu sei que você quer — ele gemeu rouco no meu ouvido, me dando um tapa na bunda enquanto falava.Minhas pernas se entrelaçaram com força em torno de sua cintura, e meus músculos tensos começaram a subir e descer em seu corpo.Minhas costas batiam contra a parede enquanto meu quadril se movia deliciosamente, enfiando e tir