38. LUJURIA

VALERIA

Mal tive tempo de reagir quando os frios e sensuais lábios do Rei tomaram os meus.

Minhas costas bateram contra o encosto de madeira, completamente cercada entre sua boca e o assento.

Uma mão áspera segurou minha nuca, inclinando minha cabeça para trás, entregando-me por completo à quente invasão de sua língua, que tomava minha boca de forma avassaladora.

Sentia como se flutuasse, o oxigênio não alcançava meu cérebro. Minha mandíbula começava a doer, e instintivamente levei minhas mãos aos seus ombros, cravando minhas unhas em sua pele para me manter firme.

Um grunhido abafado ecoou em minha boca.

Respirávamos rápido e profundamente, sobre os lábios um do outro, compartilhando um fio prateado de saliva que conectava nossas bocas.

Abri meus olhos azuis, apenas para encontrar os olhos cinzentos de lobo do Rei, intensos, perigosos, com a fera rugindo em seu interior.

A ponta de sua língua roçou meu lábio inferior, arrancando um gemido baixo, antes de mordiscá-lo suavemente entre
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