34. A PROMESSA

VALERIA

Eu o senti congelar, sua boca roçando minha bochecha, e pensei que ele fosse se retirar irritado pelo meu rejeito, como o ogro que sempre é.

Mas nunca consegui decifrar completamente o Rei; ele continua sendo um enigma para mim.

Um beijo suave caiu sobre minha bochecha marcada por cicatrizes, estremecendo minha pele sensível. Foi mais íntimo do que um beijo nos lábios.

Meu peito começou a palpitar nervoso. Ele suspirou levemente e, finalmente, me soltou.

Imediatamente, um frio invadiu meu corpo pela ausência do seu abraço.

— Tudo bem, entendo sua decisão e que está zangada. Não a forçarei a nada que não queira — disse ele em voz baixa, e eu pensei que aquele momento dramático finalmente tinha acabado, que ele iria para o quarto dele.

No entanto, ele caminhou até a velha poltrona florida perto da cama, sentou-se tranquilamente, cruzou as pernas e pegou um livro de costura que estava na mesinha de cabeceira.

— O que está fazendo, Sua Majestade? Precisa de algo mais? — perguntei,
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