329. ENCONTRO NA FLORESTA

NARRADORA

Elliot correu como um louco, sem direção, descalço.

Ele não sentia as pedras duras nem os arranhões no torso nu provocados pelos galhos afiados em seu caminho.

Suava intensamente, sua respiração era irregular.

Caiu de repente sobre a grama macia no meio da floresta intricada.

Sentia sua pele inteira queimar, como se a temperatura aumentasse sem parar.

Seus ossos estalavam de forma estranha.

Arqueou as costas em posição fetal, suportando os espasmos dolorosos dos músculos.

Com as mãos cheias de garras, abraçou a cabeça, que latejava como se milhares de pregos ardentes estivessem se cravando em seu crânio.

Seu coração batia tão rápido que pensou que teria um ataque e morreria ali mesmo.

Apertou o peito, cravando as unhas nos peitorais fortes.

Algo clamava para sair de dentro dele, tomar o controle, comandar sua vontade, mas ele resistia.

Ele sempre resistia.

A única vez que cedeu foi naquela noite.

Não sabia exatamente o que tinha acontecido, mas foi algo muito parecido; perde
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