330. ESPIONAGEM DO INIMIGO

NARRADORA

—Não sou nenhum espião. Posso ir e ser útil —Elliot logo se interessou.

Ele precisava saber exatamente o que estava acontecendo ali.

Apesar dos protestos de Tomas, acabou seguindo-os pela floresta.

Avançavam rápido, correndo com agilidade.

Elliot nunca ficou para trás. Aquela velocidade e resistência não podiam ser mantidas por um elemental comum.

Nenhum deles era comum.

*****

Eles se esconderam agachados atrás de grandes rochas, no alto de um penhasco.

Abaixo, havia um profundo desfiladeiro e, bem ali, passava o largo rio que marcava o limite entre os dois Ducados.

"Elliot, consegue nos ouvir?" Aldo tentou mais uma vez falar com ele em sua mente, mas nada; Elliot sequer deu sinais de ter percebido.

Aldo franziu o cenho.

Esse cara estava se fazendo de desentendido ou realmente não conhecia bem seus poderes como ser sobrenatural.

De qualquer forma, os sons de cascos de cavalos, o arrastar de rodas e o chapinhar da água os fizeram prestar atenção no que acontecia a alguns metr
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