KATHERINE—Faz mais ou menos uma hora que o Duque te trouxe nos braços. Imagine o quanto fiquei surpresa, e também assustada, pensando que você pudesse estar ferida ou algo assim. O que aconteceu exatamente? —ela me perguntou com um rosto preocupado.—Espere, primeiro me diga sobre a menina. Ela está bem? Não aconteceu nada com ela enquanto eu estava fora? O mordomo...?—Não, não. Lavinia está bem. Agora está tendo aula com a professora de piano na biblioteca. Tem sido bem comportada, nem pergunta mais por aquela má preceptora —disse, e eu soltei um suspiro de alívio.Descobri-me e coloquei os pés descalços para fora da cama.Nana parecia ter tirado as roupas velhas que eu usava, porque agora estava de pijama.—Bom, por onde começar...? —suspirei e comecei a contar a pequena aventura que vivi com o Duque.—Hmm, o Duque é mesmo um osso duro de roer. Você quase conseguiu, mas ele te rejeitou no último momento. Parece que está começando a se inclinar para o seu lado, mas isso ainda não é
KATHERINE—Recolhi todas as ervas que estão descritas aqui, as triturei e as transformei em pó. Essa é a parte fácil; o difícil é encantá-lo. Isso só pode ser feito por uma bruxa, lendo este feitiço.—Nana, minha magia nunca funciona quando eu quero. Será que desta vez vai aparecer?Isso está me dando dores de cabeça, um plano cheio de falhas por todos os lados.—Se o Duque descobrir...—Sua mãe sempre dizia que a magia deve ser sentida com o coração. Quanto a isso, não posso te ajudar, pequena, você terá que encontrar seu próprio caminho —disse ela, levantando-se e segurando minhas mãos.—Decore tudo direitinho e guarde este livro com cuidado, ele agora pertence a você. E, Kath, o tempo está se esgotando —me alertou, saindo do quarto com passos suaves e fechando a porta.Mordo a unha enquanto mil indecisões passam pela minha mente.Estou brincando com fogo, mas não tenho outra escolha.Abro o maldito manual de feitiçaria e começo a estudar as palavras para adormecer o Duque.Depois i
ELLIOT—Piedade, por favor! Sr. Vittorio… é… é o Duque! POR FAVOR, PIEDADE, SUA SENHORIA! —um dos prisioneiros começou a gritar desesperado ao nos ver passar, através da pequena janelinha na porta maciça de aço.Ele desencadeou uma sinfonia de súplicas, e isso que aqui embaixo há, no máximo, uns dez prisioneiros esperando pela morte.—CALEM A BOCA DE UMA VEZ, MALDITOS CÃES, OU EU MESMO OS MATO HOJE! —rugiu Vittorio, furioso.Os murmúrios e soluços continuaram; eu apenas avancei até a porta no final do corredor.O som do chicote foi o que me recebeu quando Vittorio abriu a fechadura e empurrou a porta.Entrei; meus olhos se adaptaram rapidamente à escassa luz da fria sala, iluminada apenas por alguns candelabros presos às paredes.Em uma estrutura de madeira, em forma de "X", estava amarrado o homem que um dia foi minha maior confiança, com a cabeça caída, as roupas em frangalhos e as feridas ensanguentadas expostas.Eu nem precisei ver as costas; deviam estar em estado ainda pior.Lev
KATHERINETomei um banho quente e demorado depois de quase fritar meu cérebro decorando aquele feitiço estranho.Repetia as palavras uma e outra vez em minha mente.Pareciam estranhas, mas ao mesmo tempo despertavam algo profundo e vivo dentro do meu peito.Eu tinha medo, mas ao mesmo tempo, ansiava por isso.Quando saí do banheiro, fiquei surpresa ao encontrar duas criadas me esperando com uma troca de roupa.—O que estão fazendo aqui? —perguntei, fechando o robe rapidamente e caminhando apressada e discretamente até o meu toucador.—A Sra. Prescott nos enviou para assisti-la com tudo o que precisar, sua senhoria —ouvi a voz respeitosa de uma delas atrás de mim.Meus dedos foram até o pequeno puxador redondo de madeira da gaveta. Abri para verificar se ainda estava trancada.Comecei a suar frio só de pensar que alguém pudesse descobrir o livrinho que guardei ali por um instante.Eu precisava ser mais cuidadosa.—Não quero assistentes. Podem sair e nunca mais entrem no meu quarto sem
KATHERINEApertei a bolsinha em minha mão, sentindo um leve formigamento. Minha mente parecia mais clara; as palavras fluíam como um rio descontrolado.Fechei os olhos e me concentrei nelas.Na escuridão da minha mente, uma pequena faísca dourada surgiu, como lampejos brilhantes. Tentei controlá-los.Elas se moviam!Dançavam na minha consciência como crianças brincalhonas feitas de luz.Tive uma ideia louca: tentei mover essa magia primordial, guiando-a do meu pescoço até o coração e, dali, para as veias que corriam pelo meu braço direito até minha mão, onde apertava os pós.Eu estava conseguindo!O suor começou a escorrer pela minha testa, minha respiração ficou pesada; era mais difícil do que imaginei, mas continuei persistindo…“Zyrelin talyra anithor… Zyrelin talyra anithor…” Repetia as palavras do encantamento em minha mente repetidamente.Cerrei os dentes. Senti que minha visão já não era tão clara como no início. Uma tontura invadiu meus sentidos, minhas têmporas latejavam…Vam
ELLIOTCerrei os dentes, tentando controlar minha respiração.Maldit4 seja, eu não sabia se conseguiria resistir a essa tentação.Sua boca quente me chupando, lambendo, fazendo um boquete tão delicioso que me deixava à beira do abismo.Lutava contra os desejos insanos de erguer meus quadris e estocar até sua garganta.Sua boceta atrevida, molhada, se movia cavalgando sobre meu peito, molhando os pelos curtos.Meu nariz... caralho, meu nariz sensível aspirava o aroma intenso de sua luxúria, de seu desejo, enquanto ouvia os sons eróticos de sua boca chupando meu pau duro e trêmulo, junto com seus gemidos abafados.Essa mulher era uma doce tortura, e estava me custando metade da vida me controlar, mas, ao mesmo tempo, esse jogo obscuro e cheio de lascívia me deixava aceso.Até onde ela pretendia ir?Eu nem sequer parei para analisar a incrível descoberta que fiz e, justamente por isso, finjo.Quero descobrir todos os seus segredos agora que ela acredita que me tem nas mãos.Cerrei os pun
ELLIOTO grito rouco que escapou de seus lábios vermelhos e entreabertos, suas pestanas abanando enquanto ela levantava a cabeça com uma expressão completa de êxtase.O líquido que se derramava, encharcando meu falo, e a massagem apertada, quente e deliciosa ao redor do meu eixo me disseram claramente que minha Duquesa tinha chegado ao clímax.Eu não demorei a segui-la.—Nmmm —fechei os olhos, franzindo o cenho.Um gemido abafado escapou da minha garganta; tentei reprimi-lo ao máximo enquanto meus testículos se contraíam com força, disparando abundantemente dentro da intimidade da minha mulher.Minha, porque ela já tinha se entregue a mim, porque eu não pensava deixá-la ir, porque essa fêmea me satisfazia e preenchia minha alma de uma maneira que nunca antes havia experimentado.Algo quente escorre de dentro dela, no ponto onde nossos genitais se unem, e controla minha besta interior, apaziguando meus instintos assassinos e deixando apenas sentimentos profundos por ela.A vontade de p
KATHERINEMe espreguicei preguiçosamente na cama.Minhas coxas protestaram um pouco, e minha mente ainda sonolenta lembrou o motivo do desconforto.Eu ainda sentia o formigamento delicioso das vigorosas penetrações.Claro, minhas pernas estavam doloridas porque eu tinha montado o Duque como uma amazona num touro mecânico. E que tipo de touro tinha me tocado!Sorri um pouco, olhando para o teto acima da minha cabeça.Realmente, eu era uma descarada.De qualquer forma, eu precisava me esforçar para ter a oportunidade de seduzir Elliot, porque ele não era um idiota, e se eu aparecesse grávida "do ar," ele poderia pensar que eu o traí com outro.Quando me sentei no colchão, de repente senti uma pontada no peito.Levei a mão até onde meu coração pulsava com força.Algo havia mudado.Eu me sentia mais forte, algo mais... poderosa... não sei... Era a sensação de uma energia mágica percorrendo minhas veias.Isso tinha a ver com o fato de ter realizado meu primeiro feitiço? Devia ser, ou talve