222. EU VOU CURAR VOCÊ

SIGRID

De repente, um sentimento estranho se moveu dentro de mim. Eu era lenta em relacionamentos, mas não idiota.

Era óbvio que Silas sentia-se atraído por Electra. Suas ações diziam isso; eu não o obrigava a nada.

Abaixei o olhar e vi, através de sua calça escura, a mancha viscosa de seu desejo liberado. Eu nem sequer o toquei, ele apenas me dava prazer – ou melhor, dava prazer a este corpo – e, mesmo assim, tinha gozado.

Será que era por causa da compatibilidade de magias?

A cada dia, a teoria da ressonância de almas gêmeas parecia menos absurda.

Mas Silas acreditava que aquela magia era de Electra, e não era.

"Silas, meu nome é Sigrid. Eu não sou essa mulher. Sua magia sombria e amaldiçoada deseja a minha, a minha, não a de Electra."

Baixei a cabeça e fechei os olhos, sentada na cama, agora tremendo de frio, recolhendo as pernas expostas.

Minha intimidade estava inchada pelas penetrações daquele objeto duro.

— Está doendo? — de repente, uma voz falou perto de mim. Levantei o olhar
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