212. ESCRAVO REBELDE

SIGRID

Ouvi um soluço mais alto atrás de mim.

A garota, que não havia feito cena diante de Drusilla, agora exalava medo diante do perigo representado por Silas.

—Silas, eu te fiz uma pergunta —levantei as mãos, tentando acalmá-lo, enquanto dava passos suaves em sua direção.

Ele não respondeu. Apenas a olhava, como um animal selvagem prestes a devorar sua presa.

Se eu tinha alguma dúvida, agora estava claro: Silas não era o que ele tinha me mostrado.

Aquela submissão diante de mim não passava de uma fachada.

Lembrei das palavras de Lucrécia sobre sua rebeldia; sobreviver tantos anos nas mãos daquela maníaca não era para um escravo fraco.

Seu espírito não apenas era forte, apesar das feridas em sua alma, mas o poder maldito dentro dele era... aterrorizante.

—Eu estou falando com você, Silas. O que faz aqui? Eu te mandei me olhar. Olhe para mim de uma maldit4 vez! —minha irritação começava a aumentar.

Cheguei até ele e o encurralei no canto da porta, segurando seu queixo com firmeza e ob
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