182. MEU PRESENTE DE CASAMENTO

CELINE

—Para onde estamos indo? —perguntei ao meu companheiro encrenqueiro, depois de repreendê-lo pela situação desconfortável de há pouco.

—Não gosto que Aldric tenha te marginalizado por tantos anos —sibilou, sem soltar minha mão enquanto caminhávamos pelo corredor.

—Ele tinha seus motivos para odiar o reino sombrio. Eu também o odiava —suspirei, querendo deixar o passado para trás.

—Eu entendo, mas isso não significa que eu goste —ele parou à minha frente, acariciando minha bochecha com sua mão fria.

A intensidade de seus sentimentos sempre envolvia minha alma.

—Queria saber para onde estou te levando? Venha, tenho uma surpresa que mandei buscar para você —e abriu a porta que dava para uma enorme biblioteca.

Olhei, maravilhada, para as estantes gigantes que iam do chão ao teto. Parecia um labirinto.

Os lustres pendentes iluminavam com sombras e luzes suaves, mas as cortinas estavam abertas, e, por uma enorme varanda, entrava também a luz branda do sol.

Ali, de pé, havia um homem d
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