O BRILHO DA ESTRELA - PARTE 2.

— De manhã, quando fiz a ronda, voltei rápido, pois teve uma tempestade de areia muito forte. A poeira se acumulou no céu.

— Que pena.

— Mas se sente. Acho que gostou da iluminação.

— Sim, muito. Nunca tiveram medo de serem descobertos pelo Comandante Maior.

— Existe um mecanismo sensorial que é acionado quando qualquer soldado passar por perto da caverna.

— Mas como?

— Eles usam as mesmas roupas que os soldados do palácio usavam. Nelas existia um chip. Padiah, a partir do que veio com a roupa de Lucadelli, os fez, e espalhou em pontos estratégicos das rochas.

— Mas o que acontece?

— Quando o sensor sente a presença de algum soldado, como disse, as luzes são apagadas.

— E porque não apagou com você.

— Deixei o meu chip em cima do livro na biblioteca, para que você não se assustasse.

— Obrigada por isso e por se preocupar comigo.

— Sempre a seu dispor — Alair sorriu ao dizer e Sarati retribuiu com outro sorriso, daqueles de tirar o fôlego. A vontade do guardião era beijá-la, ali mesmo
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