Capítulo Oito

Se passaram meses desde o dia em que pisei na casa do Gustavo e nunca mais sair. Eu era uma pessoa completamente sozinha, então jamais teriam pessoas me procurando ou sentindo a minha falta. Após a visita do policial, e todos aqueles acontecimentos, Gustavo ficou receoso em me deixar livre pela casa, então teve a brilhante ideia em me acorrentar mais uma vez toda vez que ficasse ausente.

Não estava no porão, mas a corrente sim, ela era enorme e estava presa lá embaixo, o que me possibilitava explorar um pouco da casa, mas nunca ultrapassar a linha que quase me matou. O máximo que eu conseguia era ficar no quarto e no corredor, apenas.

Eu estava deitada no chão do quarto tirando um cochilo e um barulho me despertou. Ergui a cabeça para escutar melhor. Talvez o Gustavo já estivesse de volta. Ouvi a porta se abrindo, sons de passos e o Gustavo apareceu na entrada do quarto.

– O que est&aacu

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