Capítulo 32

Pablo Rodriguéz

Minhas pálpebras parecem pesar toneladas, manter os olhos abertos está sendo uma luta.

Merda de antialérgico!

Seguro o volante, batendo a cabeça ali algumas vezes.

Se já não bastasse a droga do sono, ainda tenho que lidar com a vontade de beber, estar em um lugar como esse incitava ainda mais o meu desejo de ficar chapado.

— Porra! — grito a plenos pulmões, sabendo que ninguém escutará já que estou trancado dentro do carro.

Vejo que já passa de uma e meia da manhã. Que horas aquela mulher vai resolver ir para casa?

Nunca fui uma pessoa de festas, nem quando era mais jovem, depois que deixei de servir até fui em alguns lugares com música e que era lotado, mas não estava sóbrio o suficiente para me lembrar de como era estar lá, então posso dizer que sigo odiando lugares fechados com música alta.

Abro um Sneaker que eu tinha guardado no porta luvas e dou uma mordida, não estou com fome, mas o açúcar tem sido um forte aliado na minha abstinência.

Me recosto no banco, fe
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