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Capítulo 3 - Dia normal
Amanheceu e logo liguei o Tablet para ler as notícias na internet e o primeiro título que leio, e demais desaparecidos em Greensvil. A estimativa de desaparecidos é diário e de final de semana aumenta fora os que ninguém sabe que sumiu, é preocupante como um monte de gente some e ninguém vê.
Outro título de destaque é a suposta existência de vampiros, essa achei absurda, vampiros são lendas isso não existe. Grace havia citado que uma das colegas do ramo dela sumiu no final do mês passado, até hoje não se teve notícias, simplesmente a moça sumiu do mapa.
Fico receosa em sair principalmente à noite, mas eu preciso trabalhar e continuar minha rotina e a minha vida, eu não posso simplesmente me trancar para o mundo. Logo me levantei, tomei um banho, vesti meu uniforme da empresa e tomei meu café com um bolo que havia feito ontem.
Após isso fui para mais um dia de trabalho, a empresa fica algumas quadras eu iria a pé mesmo. E ao mesmo tempo eu queimava calorias já que eu não era rata de academia, apesar de ser magra que nem um palito eu não me preocupava em fazer algum tipo de regime, ou seja, minhas caminhadas já bastavam.
Chegando na empresa dou de cara com o doutor Parker com sua feição jovem era o mais novo entre os demais dentistas do prédio. Ele tem 28 anos, cabelo raspado e um rosto delicado, olhos verdes claros e a pele lisa igual à de um bebê. Já era casado e tinha duas filhas gêmeas, apesar disso ele ainda era o favorito das clientes pela sua beleza tanto física como interna, o doutor Parker é gentil e simpático, por isso sua agenda é cheia.
— Bom dia Zoe! Pronta para mais um dia de atendimento? — diz Parker rindo.
— Firme e forte Doutor, amo o meu local de trabalho! — digo com um sorriso meio amarelo.
— Eu sei que não. (risos) Mas tudo bem. Eu amo a minha profissão porque se não eu não teria estudado 8 anos! — ambos rimos.
Chegando ao andar logo que pisei no consultório o telefone já começa a tocar, mais uma cliente querendo marcar uma data, pelo jeito o dia ia ser longo. Durante minha pausa para um café meu celular tocou, era Grace me lembrando da festa, já eram exatamente 17h30.
— E ai? Não se esqueceu da festa né, já sabe com que roupa vai? — pergunta Grace diretamente.
— Não. Eu não esqueci. Aliás, ontem a noite só pensei nisso, e já sei com que roupa irei, aonde você irá me encontrar? — pergunto já de pronto.
— Helloo! Na frente do seu prédio às 23h00, de lá vamos de carona com um cliente meu que irá nos deixar no portão. Ai Baby estou animada! — diz Grace bem agitada.
— Às 23h00? Que horas começa essa festa? Não sei se vou aguentar em pé! — digo já desanimada com esse horário de entrada.
— Honey você vai estar tão bêbada que não vai nem sentir cansaço, Byeeee, até lá! — se despede Grace. M*****a!
Depois de algumas horas sendo alugada por uma senhora à espera de atendimento, finalmente o doutor Parker me libera. Era 20h40 da noite e eu estava ansiosa se é que essa era a palavra certa, não sabia ao certo.
Me despeço do dr. Parker e vou a passos largos quase correndo até o elevador e saio do prédio, vou correndo até o meu condomínio. Chegando tomo meu banho e visto minha blusa de cetim preto com pedras brilhantes brancas e minha calça de couro preta tão justa que nem vento passava, e é claro, um blazer longo azul-escuro porque o frio ainda estava intenso naquela hora. A festa não era de gala pelo que Grace havia dito, então, os convidados poderiam ir da forma que quisessem.
Passo rapidamente uma prancha nos fios do cabelo, um batom vermelho, e calço minhas botas pretas de cano alto. Um perfume e pronto, estava pronta e simples.
Dado às 23h00 desço até a portaria e espero minha amiga maluca, olho para um lado, olho para o outro e nada. È 23h12 para um carro preto na minha frente, de primeira fiquei com medo. Quando a porta abre, sai a Grace me chamando para entrar, ela estava daquele jeito com suas roupas decotadas e curtas e seu casaco bege felpudo, parecia que ia fazer mais um de seus programas.
Está com cabelo vermelho molhado e penteado para trás, pelo menos sua maquiagem não estava carregada. Entrei no carro no banco de trás e fomos a caminho do Castelo de Breanstone. E eu já pensando em me arrepender e voltar para trás.
🔻🔺🔻🔺 Capítulo 4 - A festa.Chegamos ao grande portão branco do Castelo de Breanstone, o mais estranho é que não tinha fila do lado de fora. A grande porta de madeira estava aberta e tinha um cara enorme de preto em pé à frente da porta. É o segurança do local. A festa já estava rolando lá dentro e se ouvia muita risada, o pessoal estava animado.— Viu? Não há o que se preocupar Baby e só mais uma
🔺🔻🔺🔻 Capítulo 5 - A escapada!Olhei em volta para ver se eu veria outra porta naquele salão. Mas eu não conseguia ver, com as pessoas dançando no meio. Dei uma pequena olhada na direção da escadaria e vi que o meu belo admirador havia sumido. Passei o olhar no final até o topo da escadaria, e nada, será que foi uma ilusão?Não poderia ser. Quem o notou primeiro foi a Grace, a não ser que tenha algo na bebida talvez. Enfim, eu es
🔺🔻🔺🔻 Capítulo 6- Tour pelo Castelo.Ao olhar ao redor vi que era outro salão muito parecido com o que acabamos de sair. Só que sem a multidão e sem o balcão do bar. Tinha uma escadaria no mesmo sentido da principal, olhei as paredes e parecia ter os mesmos quadros, com uma única diferença, tinha uma armadura medieval em pé encostada em meio aos quadros com um enorme machado bem polido. Eu espero que esteja bem preso, aquilo poderia matar alguém.Olhei para cima no final da escadaria e estava bastante escuro, não sei se em cima eram quartos ou outro salão
🔻🔺🔻🔺 Capítulo 7 - No dia seguinteAcordei suada no dia seguinte, estava quente nem parecia que era inverno, será que o sol deu as caras hoje?! Olhei o relógio eram 10:30. Levantei e fui até a sala, Grace estava desmaiada no sofá babando, é uma cena constrangedora. Chamei ela para que acordasse.— Grace acorda! Já são 10h30 de sábado! — digo enquanto a sacudia.— Aa
🔻🔺🔻🔺 Capítulo 8 - RevelaçõesEra noite de Lua cheia 22h00 da noite, estava mais frio do que nunca e o sábado estava acabando. Grace ainda não tinha dado sinal de vida. Desde que cheguei do trabalho não parei de ligar para o celular dela, até que alguém bate na porta, vejo pelo olho mágico. Era a Grace, abro a porta e ela entra bem seria. — Estou te ligando a horas você disse que não
🔺🔻🔺🔻 Capítulo 9 - Mais desaparecidos.Levanto num salto com o toque do despertador, vou ao banheiro escovar os dentes e logo vou até a sala para me desculpar com Grace. Eu acho que fui muito grosseira, é certeza que ela fala tudo o que fala para o meu bem. Cheguei à sala de estar e minha amiga estava esparramada no sofá, mais uma vez babando, ela realmente estava cansada. Resolvi me desculpar depois e fui para a cozinha preparar o café enquanto abria o notebook, como sempre
🔺🔻🔺🔻 Capítulo 10 - Sendo observada.Naquele mesmo dia fui ao mercado fazer as compras da semana. Muita besteira porque como eu morava sozinha eu não tinha costume de cozinhar, sempre fazia minhas refeições no trabalho e em casa lanchinhos. Arrumei tudo na despensa e fui até a varanda observar o movimento, já era final de noite.De repente, um vento bate do nada nas minhas costas e logo em seguida cessa. Olho para trás e franzi a testa achando estranho. Depois de alguns minutos sinto algo se aproximando
🔺🔻🔺🔻Capítulo 11- Elisabete desaparecida?Acordei mais um dia pulando da cama como se tivesse levado um coices de mil cavalos. Fui até o banheiro e me olhei no espelho, eu estava horrível, parecia que eu tinha envelhecido uns 30 anos. Tirei toda a roupa e fui para o banho tirar todo aquele peso de noite mal dormida.Não senti por enquanto nenhuma presença fantasmagórica, agora que sonho foi aquele? O anfitrião que eu mal sabia o nome me dizendo que eu era única? Foi demais para mim, só podia ser um sonho mesmo ou